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SEMA
Publicado: Sexta, 10 de Maio de 2019, 21h44 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 14h15 | Acessos: 297 | Categoria: Notícias

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A 1ª Reunião Extraordinária do Fórum de Mudanças Climáticas que ocorreu na terça-feira (07) teve palestras relacionadas a impactos das mudanças climáticas na agricultura, emissões e remoções de gases de efeito estufa na agropecuária e monitoramento e vulnerabilidade às mudanças climáticas.

Também foi aberto um espaço para diálogos sobre ações que impactam no cotidiano da vida dos agricultores familiares, pequenos e médios agricultores, dos extrativistas e povos indígenas que vivem da floresta, estimulando reflexões sobre as políticas públicas atuais.

A reunião foi aberta pela secretaria adjunta de Gestão Ambiental, Luciane Bertinatto, que destacou que o objetivo é alinhar as políticas públicas, cada um no setor que é responsável. "Com a união de todos os setores teremos um resultado mais positivo e melhorias cada vez maior no sistema de políticas públicas. Para obter resultados é preciso a participação de todos".

A palestra realizada pelo pesquisador do Embrapa Eduardo Assad explicou como as mudanças climáticas na agropecuária traz ameaças e oportunidades. O debate mostrou ligação da redução das emissões com o melhoramento genético, ganho de produtividade, ganho de qualidade, aumento de renda, além de melhoria de pastos e redução do tempo de abate.

Também foi abordado o sistema integrado para coleta de informações de campo e análise de dados e os benefícios que esta integração proporciona como, por exemplo, diminuição de área necessária para produção, diminuição no consumo de energia, queda na liberação de gases de efeito estufa, menor demanda de água e de geração de lixo e redução de custos.

A vulnerabilidade a mudança do clima foi abordada por Rhavena Santos e destacou a série de impactos que este efeito causa como sobre a saúde, ecossistemas, cultura, economia e infraestrutura. Também foi ressaltada como as mudanças climáticas estão relacionadas tanto a eventos extremos quanto a alterações na variedade natural do clima e como o Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima realiza uma gestão do risco associada a esse fenômeno.

O coordenador de Mudanças Climáticas e REDD+, Mauricio Philipp, afirmou que a redução das emissões pecuárias contribui para o trabalho de melhoramento. "As boas práticas no manejo de pastagem tem potencial para capturar carbono  no solo e neutralizar as emissões de metano do gado".

Mauricio também destaca a entrada de novas instituições no Fórum de Mudanças Climáticas: "É um espaço democrático para discussão e difusão de conhecimento e de encontrar solução para mitigação de riscos". As instituições que entraram no Fórum foram Earth Innovation Institute (EII); Fundação Ecológica Cristalino (FEC); Associação de Pesquisa Xaraiés; Associação dos Remanescentes do Quilombo Urbano Capão de Negro Cristo Rei (Várzea Grande), Instituto Florestal de Pesquisa e Desenvolvimento Sustentável (IFPDS).

Construção da lei

A Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC) foi construída no âmbito do Fórum Mato-grossense de Mudanças Climáticas e formulada em consonância com todos os conceitos e princípios estabelecidos na Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e legislação federal e estadual vigente.

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