O recolhimento aconteceu pela manhã, durante patrulhamento de rotina e inspeção pela água, quando os fiscais avistaram a grande quantidade de material que estava flutuando no Rio.
Segundo o coordenador de Fiscalização de Fauna da Sema, Júlio Reiners, instalar cevas fixas, que consiste na disponibilização de uma boia, garrafa pet e um saco de milho amarrados a uma pedra, nos rios é uma prática proibida. “Este procedimento visa atrair os pescados, mas é um método que acaba alterando o ciclo natural dos peixes fazendo com que os cardumes deixem de se locomover em busca do alimento e fiquem próximos as cevas, tornando-os presas fáceis. Além disso, os resíduos plásticos permanecem no local, aumentando a poluição na água”, explica.
Todos os itens recolhidos foram encaminhados para o local de despejo de resíduos da cidade.
Regras da pesca
Embora não se esteja no período de defeso da piracema estadual, os pescadores profissionais e amadores precisam seguir algumas regras determinadas pela Lei Estadual nº 9.096/2009. Ela estabelece a proibição para uso de apetrechos de pesca como: tarrafa, rede, espinhel, cercado, covo, pari, fisga, gancho, garateia pelo processo de lambada, substâncias explosivas ou tóxicas, equipamento sonoro, elétrico ou luminoso.
As medidas mínimas dos peixes constam na carteira de pesca do Estado e algumas delas são: piraputanga (30 cm), curimbatá e piavuçu (38 cm), pacu (45 cm), barbado (60 cm), cachara (80 cm), pintado (85 cm) e jaú (95 cm).
Denúncias
O cidadão pode denunciar a pesca predatória e outros crimes ambientais à Ouvidoria Setorial da Sema: 0800-65-3838/ou via WhatsApp no (65) 99281-4144. Outros telefones para informações e denúncias: (65) 3613-7394 (Setor Pesca), nas unidades regionais da Sema ou aplicativo MT Cidadão.