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SEMA
Publicado: Terça, 14 de Março de 2017, 14h00 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 14h53 | Acessos: 225 | Categoria: Notícias

 

Foto: Rodolfo Perdigão
a-aEMBAIXADOR_HOLNDES_9 A Holanda tem experiência em produzir de forma sustentável e em pequeno espaço, além de reconhecimento internacional em infraestrutura logística

O vice-governador e secretário de Estado de Meio Ambiente, Carlos Fávaro, recebeu no Palácio Paiaguás, nesta segunda-feira (13.03), o embaixador da Holanda, Han Peters, e apresentou o potencial produtivo de Mato Grosso alinhado à produção sustentável. A intenção é fortalecer as relações comerciais com o país europeu e firmar parcerias de cooperação em infraestrutura logística para obter melhores resultados na produção por metro quadrado.

 

“A Holanda já busca a eficiência com técnicas e melhorias a serem implementadas em áreas antropizadas. Queremos contar com essa eficiência em produzir ocupando melhor o espaço de forma sustentável, e também aproveitar os conhecimentos desse país em infraestrutura logística para que possamos melhorar a carência do nosso estado”, comentou Fávaro, reforçando que o maior porto de cargas fica em Roterdã, na Holanda, e que o país é 12 vezes menor que Mato Grosso.

Para o embaixador da Holanda, acordos de cooperação podem ser firmados com Mato Grosso na área de infraestrutura e na produção agrícola. “Na área de produção da soja de forma sustentável, a Holanda importa nove milhões de toneladas de soja em cada ano, mesmo com uma área pequena, e também temos muito conhecimento em logística. São áreas que temos muitas oportunidades de cooperação com Mato Grosso”.

Segundo ele, o país investe fortemente em inovação, pesquisa e desenvolvimento por meio de parcerias público-privadas que alinham os interesses e recursos do governo, de negócios e de parceiros de pesquisa. Também há grande interesse holandês em colaborar com o Brasil, em desenvolver parcerias em tecnologia e inovação.

Com objetivo de conhecer melhor a produção de soja em Mato Grosso, o embaixador visitará nesta semana os municípios de Lucas do Rio Verde, Sorriso e Alta Floresta. Ele disse que ficou impressionado com tudo que ouviu sobre a produção mato-grossense. “É um estado com um tamanho enorme, fiquei impressionado também com a produção de soja e a vontade em produzir de forma cada vez mais sustentável”.

Em 2015, a Holanda se destacou como 3º destino das exportações mato-grossenses e 13º como origem das importações, sendo a soja o principal produto exportado.

Também participaram da reunião Patricia de Vries-van Loon, conselheira para Assuntos Agrícolas da Embaixada da Holanda, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, Ricardo Tomczyk, e o secretário executivo de Meio Ambiente, André Baby, que pontuou que o Estado trabalha pelo desenvolvimento mútuo de políticas públicas, a partir da vocação de produzir, mas respeitando o meio ambiente.

Fávaro agradeceu a presença do embaixador e disse que ele é muito bem-vindo a Mato Grosso. O embaixador holandês também estará presente na reunião de 07 de abril, no Fórum dos Governadores, na qual o governador Pedro Taques participará.

Expertise Holandesa

Os holandeses são pioneiros em recuperação de solos. Países em todo o mundo usam tecnologias holandesas para a recuperação sustentável e econômica de solos contaminados por petróleo e outros produtos.

Suas consultorias ambientais são notáveis em gerenciamento ambiental, estudos de impacto ambiental, relatórios de sustentabilidade e ambiente e estratégias de responsabilidade social de corporações. Eles também lideram o caminho para processos de produção mais sustentáveis e ecológicos, sendo pioneiros em concepções de berço ao berço e em integrar economia biológica que produz artigos não alimentares através de materiais biológicos.

O governo da Holanda assinou no mês de fevereiro deste ano um acordo conjunto com o Japão e a Organização das Nações Unidas (ONU) para a criação, em uma cidade holandesa ainda a ser definida, do Centro Global de Excelência em Mudança Climática, um instituto de pesquisa para assessorar os países sobre este tema. O centro dará “medidas e orientação” aos países que buscam se adaptar melhor às mudanças climáticas.

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