Esse ano a campanha superou expectativas. A representante da A3P, Gresiella Castilho, ficou surpresa com a adesão de servidores e da população. A estimativa é que se tenha arrecadado cerca de 500 kg de roupas. “Vamos fazer a pesagem final apenas no dia, pois todos os dias temos recebido mais roupas”.

A campanha vai até terça-feira e para participar basta separar as roupas novas ou velhas que deseja doar. A campanha não é restrita apenas aos servidores, há um ponto de coleta na recepção do órgão para atender o público externo.

Para os servidores, há três pontos de arrecadação localizados próximos às máquinas de registro de ponto: uma situada ao lado da escadaria principal da Sema, a segunda na saída para o estacionamento e outra no prédio verde (anexo).

Podem ser doadas roupas femininas, masculinas e infantis. A campanha também vai receber cobertores, toalhas, sapatos e meias. “É legal que os itens estejam em bom estado de conservação, tendo em vista que muitas dessas pessoas que vão receber os donativos têm poucas opções de roupa para vestir”, orienta Gresiella.

Na primeira edição da campanha ‘Roupa boa a gente doa’, ocorrida de novembro a dezembro de 2015, a Sema, com apoio da Gerência de Qualidade de Vida, doou cerca de 500 kg de roupas para a Cooperativa de Catadores Cooperunião.

Conservação ambiental

Parece uma atitude inofensiva, mas jogar uma roupa que não é mais usada no lixo pode prejudicar o meio ambiente. Quando são descartados incorretamente, os tecidos sintéticos, por exemplo, demoram de 30 a 40 anos para se deteriorarem e isso agrava a questão ambiental. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 50,75% dos municípios brasileiros têm resíduos destinados para lixões a céu aberto, permitindo assim a proliferação de vetores capazes de transmitir várias doenças.