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SEMA
Publicado: Terça, 19 de Janeiro de 2016, 17h30 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 15h21 | Acessos: 223 | Categoria: Notícias

 

Fernanda Nazário
a-feiraorganica
A A3P está programando um calendário de feiras com produtos livres de agrotóxicos ao longo deste ano. Além de promover a agricultura familiar, a proposta é conscientizar para importância da alimentação saudável e conservação ambiental

Os servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) participaram na última sexta-feira (15.01) da primeira Feirinha de Orgânicos realizada pela Agenda Ambiental na Administração Publica (A3P) com apoio da Gerência de Qualidade de Vida no Trabalho. A feira ocorreu em alusão ao ‘Dia do Controle da Poluição por Agrotóxicos’, comemorado em 11 de janeiro. A data busca conscientizar a população quanto aos riscos causados pelo uso indiscriminado dos venenos agrícolas.

Após anos comendo alimentos tratados com produtos químicos, a analista do meio ambiente da Sema, Martha Oliveira, teve que mudar sua alimentação devido a um problema osteomuscular e precisou iniciar um novo estilo de vida que promovesse a limpeza de seu organismo. Para isso o médico receitou que ela ingerisse apenas produtos orgânicos. “Estou aproveitando a feira para comprar mandioca, pepino, quiabo e abóbora, pois não é fácil encontrar frutas e verduras orgânicas, e se encontro o preço é alto”.

Outro servidor, Pitágoras Santos, também resolveu fazer a feira e levou milho, mandioca e abóbora para adiantar a compra do fim de semana. Ele parabeniza a iniciativa da Sema em incentivar uma alimentação saudável e destaca a importância de conscientizar as pessoas sobre os agravantes do agrotóxico.

A representante da A3P da Sema, Gresiella Castilho, explica que, além de estimular uma alimentação saudável, o objetivo da feira, que por enquanto está restrita aos servidores da Sema, é mostrar a importância de consumir alimentos mais saudáveis e contribuir com a conservação do meio ambiente. Ela pretende realizar mais feiras ao longo do ano para massificar a ideia. “Assim, os produtores rurais que usam esses inseticidas terão menos clientes e então eliminaremos aos poucos essa cultura venenosa daqueles que insistem nesse método”.

Durante a feira foram comercializados banana, abóbora, quiabo, maxixe, milho e pepino. Devido a um problema no transporte, folhagens como alface e rúcula não foram vendidas. Os produtos da feira foram plantados e comercializados por Terezinha Rios, 53 anos, que há 10 anos tira seu sustento do trabalho realizado a partir da agricultura familiar. Ela e seu marido, Aluísio da Silva, 54 anos, defendem a extinção do agrotóxico na agricultura. “Há anos lutamos contra essa prática que prejudica todo mundo. Queremos incentivar o extrativismo e a alimentação saudável”.

Malefícios do agrotóxico

Além de contaminar o meio ambiente, o veneno agrícola também pode atingir o trabalhador que têm contato direto com o produto químico ou aquele que ingerir os alimentos tratados com agrotóxico. Esse tipo de inseticida pode provocar três tipos de intoxicação: a aguda, a subaguda e a crônica. Os sintomas, na maioria das vezes, são: dores de cabeça, vertigens, náusea, dor de estômago e indisposição. A grande diferença são os níveis desta intoxicação. Na aguda, os sintomas aparecem rapidamente, já na subaguda eles aparecem aos poucos e na crônica, eles podem surgir meses ou anos após a intoxicação, levando a paralisia e doenças, como câncer.

Quem quiser se informar mais sobre a proposta da Sema para implantar no seu bairro, condomínio ou em outras instituições públicas ligue na A3P: (65) 3645-4965/ ou e-mail a3psema@sema.mt.gov.br.

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