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Página inicial > SEMA > Notícias > Cadeia de Arenápolis: Recuperandos produzem 10 mil mudas para reflorestamento
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SEMA
Publicado: Quarta, 25 de Novembro de 2015, 12h12 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 15h24 | Acessos: 262 | Categoria: Notícias



Assessoria/Sejudh
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Bom exemplo: as mudas de árvores nativas da região serão utilizadas no reflorestamento das margens do Rio Areia, que corta toda a cidade.

A Cadeia Pública de Arenápolis estabeleceu parceria com a prefeitura do município para a produção de mudas de árvores nativas da região, que serão utilizadas no reflorestamento das margens do Rio Areia, que corta toda a cidade. De acordo com a direção da unidade, os recuperandos serão responsáveis por preparar as sacolas para as mais de 10 mil mudas a serem utilizadas.

 
“Dessa forma, esse projeto se manifesta relevante com a parceria entre a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos [Sejudh] e a Prefeitura, pois é um meio eficiente de proporcionar um retorno saudável do reeducando ao convívio com a sociedade, aproveitando o período de cumprimento de pena para oferecer qualificação profissional”, disse a diretora Luciana Francisca da Silva.
 
O serviço será realizado intramuros por 10 recuperandos e as sacolas serão encaminhadas ao viveiro municipal para receberem as mudas de árvores. “O município de Arenápolis teve por muitos anos sua economia baseada no extrativismo mineral. O garimpo de diamantes e ouro deixou como consequência o assoreamento do Rio Areia, bem como o desmatamento de suas margens”, explicou Luciana.
 
Outra iniciativa semelhante foi realizada no do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Tangará da Serra, onde o Governo do Estado desenvolveu o projeto “Construindo o Futuro”, que consiste na instalação de uma fábrica de tijolos ecológicos dentro do pátio. “Assim garantimos a reinserção social dos recuperandos do Sistema Penitenciário [Sispen] e, ao mesmo tempo, criamos nesses cidadãos consciência ambiental”, defendeu o secretário Adjunto de Administração Penitenciária, Luiz Fabrício Vieira Neto.
 
A fábrica garantiu ainda o desenvolvimento de outras atividades e a comercialização de tijolos para a sustentabilidade do projeto. Os tijolos ecológicos, resultado de uma mistura de solo arenoso, cimento e água, contribuem para preservação das florestas, pois não usa forno a base de carvão para a queima (cura térmica). Com o uso desta nova tecnologia, os resíduos de gás carbônico e fuligens dos fornos não são lançados na atmosfera.
 
O tijolo ecológico de solo-cimento também não necessita de revestimento das paredes internas e externas, evitando excessos de gastos com cimento, areia, tinta, madeiras, arames, pregos e mão de obra. Já os furos internos dos tijolos formam condutores para a rede hidráulica e elétrica, além de proporcionarem proteção térmica e acústica.

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