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SEMA
Publicado: Sábado, 24 de Novembro de 2012, 15h22 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 17h11 | Acessos: 489 | Categoria: Notícias
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Secretário Vicente Falcão e adjuntas recebem relatório das ações de monitoramento e combate as queimadas

O Centro Integrado de Multiagências (Ciman/MT) apresentou na manhã desta sexta-feira (23), na sede do Corpo de Bombeiros, o relatório final das ações integradas de monitoramento e combate aos incêndios florestais, durante o período proibitivo de 2012 em Mato Grosso, ao secretário estadual de Meio Ambiente (Sema), Vicente Falcão de Arruda Filho, com o objetivo de subsidiar a atuação da Secretaria para o próximo período de estiagem.

De acordo com o relatório, que faz um levantamento do número de focos de calor desde o primeiro dia do período proibitivo (decretado em 15 de julho) até o dia 15 de outubro, (último dia da proibição), foram registrados 133.835 focos de calor no Estado. Esse número representa 117,61% de aumento nos focos em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 61.502.

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel BM Aderson Barbosa, explica que se compararmos esse número de 2012, com o mesmo período de 2010, teremos uma redução de 77,42%, quando foram registrados 237.452 focos de calor.

Os dez municípios que apresentaram os maiores números de focos de calor, de acordo com os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), também no mesmo período, foram 1º) Feliz Natal com 7.401 focos; 2º) Paranatinga, 6.605; 3º) Colniza, 6.087; 4º) São Félix do Araguaia, 4.854; 5º) Nova Ubiratã, 4.296; 6º) Ribeirão Cascalheira, 4.061; 7º) Novo Santo Antonio, 3.597; 8º) Peixoto de Azevedo, 3.458; 9º Gaúcha do Norte, 3.439 e Cocalinho, com 3.329 focos.

O secretário, Vicente Falcão, avaliou que é necessário intensificar as ações nos municípios que tiveram o maior número de focos de calor, sejam por meio de educação para conscientização, investimentos em equipamentos e maior presença do Estado nessas localidades. “Precisamos conferir maior agilidade e eficiência nas ações visando à redução da vulnerabilidade social, frente aos prejuízos econômicos, ambientais e sociais e fortalecer as ações de prevenção, preparação e resposta rápida de forma integrada”.

As ações conjuntas e integradas voltadas para a prevenção, monitoramento, controle e resposta rápida aos incêndios florestais, envolvendo o Governo de Mato Grosso, contou com a participação da Secretaria de Segurança Pública, (Corpo de Bombeiros e Polícia Militar), Vice-Governadoria, Superintendência de Defesa Civil, Sema, por meio do Comitê Estadual de Gestão do Fogo (CEGF), Ministério Público Estadual, Ministério do Meio Ambiente, através do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Fundação Nacional do Índio (Funai).

Foram montadas 40 bases operacionais de resposta no estado, sendo 17 do Corpo de Bombeiros, quatro da Polícia Militar Ambiental, 11 do Ibama, 6 do ICMBio e uma brigada do município de Rosário Oeste e outra de Chapada dos Guimarães.

Marcelândia se destacou na redução das queimadas e dos incêndios florestais, teve no ano passado, 2.761 focos de calor, contra 1.367 desse ano, alcançou uma redução de 102%. O índice que quase quadruplicou foi o do município de Feliz Natal, que teve 1.884 no ano passado e 7.401 focos de calor nesse ano, um acréscimo de 292%.

O coronel Aderson Barbosa analisa os estados com maior índices de focos de calor no país e compara. “Sempre é divulgado que Mato Grosso é o Estado que mais queima, seguido do Maranhão, Tocantins e Pará, estes se revezando alternadamente, mas se levarmos em conta a extensão territorial de cada um e dividirmos a quantidade de focos de calor por esse tamanho, aí teremos a densidade de focos de calor por quilômetro quadrado, Mato Grosso tem a terceira extensão territorial e proporcionalmente não é o que mais queima”, explica.

Acompanharam o secretário, as secretárias adjuntas de Qualidade Ambiental, Mauren Lazzaretti e de Mudanças Climáticas, Suely Bertoldi.

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