Representantes da Defesa Civil do Estado e do Município, Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e Corpo de Bombeiros, que integram a força-tarefa criada para investigar suposto vazamento de gás em Cuiabá, já iniciaram a fiscalização nas principais empresas que manuseiam o produto e similares na capital.
Conforme a Superintendência de Defesa Civil estadual, a força-tarefa priorizou nesta semana a fiscalização nas principais envasadoras de gás, na MT Gás e Pantanal Energia, mas até o momento não foi encontrada nenhuma anormalidade. As visitas foram realizadas ‘in loco’ nas empresas, com análise da documentação e das instalações.
A Defesa Civil informou também que os trabalhos continuarão até que se descubra a causa ou origem e que o mau cheiro cesse. As visitas serão expandidas para os grandes usuários de gás e empresas que possam operar com produtos similares, principalmente aquelas localizadas no Distrito Industrial e seu entorno.
A força-tarefa é uma equipe multidisciplinar de bombeiros, agentes de defesa civil e analistas de meio ambiente da Sema, sendo composta por engenheiros químicos, sanitaristas, agrônomos, técnicos e engenheiros em Segurança no Trabalho e bombeiros.
Vazamento de gás
A primeira ocorrência de vazamento de gás na capital foi registrada no dia 26 de julho. Na ocasião, integrantes da Defesa Civil percorreram toda a região do Coxipó, Distrito Industrial, as três grandes envasadoras de gás GLP de Mato Grosso, a Pantanal Energia e a MT Gás para tentar detectar a origem do possível vazamento.
Também houve registros nos dias 13 de setembro, 19 de outubro, 09 de novembro e 29 de dezembro. Nesta última ocorrência, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil receberam chamadas dos bairros Tijucal, Distrito Industrial, Parque Universitário, Recanto dos Pássaros, Jardim das Américas, Terra Nova, Bosque da Saúde, Consil, Jardim Aclimação, Quilombo, Baú, Araés, Alvorada, Goiabeiras, Santa Rosa, Jardim Mariana, Santa Helena e próximo ao Centro de Eventos Pantanal.
As ocorrências são pontuais, acontecem em um período de 25 a 30 dias, geralmente à noite. Ao constatar o mau cheiro, a população deve acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193, a Defesa Civil, pelo telefone 3613-8400 ou a Sema, pelo 0800-653838.
