O Parque Estadual Mãe Bonifácia conta a partir de agora com policiamento móvel, em tempo integral. A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e a Polícia Militar por meio do Comando Regional I, responsável pelo policiamento da capital e 10º Batalhão da Polícia Militar.
O tenente coronel Alexandre Correia Mendes, comandante do 10º Batalhão, responsável pelo policiamento em 85 bairros da capital, explicou que o policiamento será feito por duas duplas de policiais militares que irão percorrer os cerca de 15 quilômetros de pistas para caminhadas e trilhas, em toda a área da unidade. “Estamos assumindo o policiamento fixo na área do Parque Mãe Bonifácia. Esse policiamento será feito diariamente, inclusive aos sábados e domingos, com duas motos e policiais equipados com rádios que irão patrulhar o parque garantindo a segurança dos frequentadores, de manhã e no período da tarde”.
O Parque Estadual Mãe Bonifácia foi criado pelo Decreto 1.470, do ano 2000. Com 77,6 hectares de área total recebe diariamente cerca de mil visitantes nesse período de férias e, aos fins de semana, de mil e quinhentas a duas mil pessoas. O parque possui cerca de 15 quilômetros de pistas para caminhadas. A maior delas, que contorna toda a área da unidade, tem 3.600 metros.
Recentemente o parque passou por reformas na pista de caminhadas da Praça do Cerrado, uma iniciativa do Ministério Público e de uma empresa construtora, em cumprimento ao um Termo de Compensação; recebeu a instalação de quatro novos equipamentos para a Academia da 3ª Idade, em parceria com a Unimed, visando um trabalho educativo e de coordenação motora para crianças; a recuperação da pista e, o Casarão recebe nova cobertura, com a reforma do telhado e permeabilização.
O gerente do Parque Estadual Mãe Bonifácia, Celso Pinheiro, destacou a importância da parceria da Sema com a Polícia Militar, que trará tranquilidade aos frequentadores da unidade de conservação e lembrou de uma orientação sobre o uso correto da unidade, o cuidado com os animais. “Para que possamos manter as espécies com saúde é preciso não dar comida aos animais. Assim estaremos garantindo a proteção dos recursos naturais da área preservando uma mostra significativa de cerrado e dos animais que ali vivem, e ainda proporcionando oportunidades controladas para uso público, educação ambiental, pesquisa, recreação e turismo, que é o objetivo do parque”.
