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Publicado: Quinta, 19 de Maio de 2011, 20h44 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 18h11 | Acessos: 883 | Categoria: Notícias
Foto: Lenine Martins/Secom-MTMAIA_COLETIVA_DESMATAMENTO
Secretário fala sobre ações de combate ao desmatamento

Os proprietários das áreas já embargadas em razão de desmatamento ilegal terão suas licenças suspensas, perderão os benefícios do Programa de Regularização Ambiental (MT Legal) e Mais Ambiente, do Governo Federal, e ainda sofrerão sanções administrativas e criminais, garantiu o secretário de Estado do Meio Ambiente, Alexander Torres Maia, nesta quinta-feira (19.05), durante coletiva com a imprensa.

Maia analisou os últimos números do desmatamento, divulgados pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) e anunciados nessa quarta-feira (18.05) pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

De acordo com o secretário, já foi possível identificar 36 propriedades e todas terão o mesmo tratamento. “Não compactuamos com o desmatamento ilegal e estaremos envidando todos os esforços no sentido de frear o seu avanço”, salientou Maia ao lembrar que “Mato Grosso continua sendo um exemplo de que é possível produzir com sustentabilidade”, e que as operações articuladas entre a Sema e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), continuaram a ser realizadas no Estado e as ações serão rigorosas.

O superintendente do Ibama, Ramiro Hofmeister de Almeida Martins Costa, e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, também falaram com a imprensa. Costa falou sobre as ações conjuntas entre os dois órgãos ambientais e disse que “100% dos polígonos detectados pelo Deter já foram identificados e, dos dez maiores, pelo menos seis estão relacionadas a áreas de extração ilegal de madeira para exploração inclusive imobiliária, ou resultado de queimadas do ano passado”. O superintendente lembrou que desde o final do ano passado a situação é monitorada pelo Ibama e pela Sema e, as operações de campo, em razão dessa situação, já vem sendo intensificadas desde fevereiro. “Algumas dessas áreas inclusive já foram embargadas, tanto pelo Ibama como pela Sema”.

O presidente da Famato, Rui Prado, disse que se fosse possível traduzir o sentimento do setor em uma palavra seria “indignação”. “Nós produtores rurais estamos indignados pela ação desses especuladores. Não podemos esquecer que Mato Grosso é o maior produtor de grãos entre os Estado e detentor do maior rebanho do País e, 62% de nossas vegetação continua intacta. Portanto, podemos sim produzir com sustentabilidade”, disse ele.

Durante a coletiva de imprensa, o secretário de Estado do Meio Ambiente, Alexander Torres Maia, disse que “o governo condena o desmatamento ilegal e, a meta do Estado é o desmatamento ilegal zero”.

Maia falou sobre as ações de controle, monitoramento e fiscalização que o Estado vem realizando e reiterou a posição do governo de Mato Grosso no sentido de que “o Estado vai continuar a ser rigoroso no combate a essa prática ilegal. Essa situação não é novidade para o governo que vem monitorando com atenção a dinâmica do desmatamento nos últimos meses. E, em razão disso, desenvolvendo uma série de ações, de forma preventiva e repressiva, com a finalidade de coibir o avanço da degradação e sancionar os infratores”.

 
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