As ações foram realizadas pelas secretarias de Estado de Meio Ambiente (Sema) e Segurança Pública (Sesp) com apoio do Comitê Estadual de Gestão do Fogo e do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA). O objetivo principal é fiscalizar e autuar os crimes cometidos por desmatamento e degradação florestal, em particular, queimadas não autorizadas e incêndios florestais.
A coordenação dos trabalhos é realizada pelo comandante do BEA, o tenente coronel do Bombeiro Militar, Paulo André Barroso. Ele acredita que os trabalhos conjuntos com entidades geram bons resultados para o meio ambiente. “As expectativas foram alcançadas, uma vez que todas as especializadas em proteção ao meio ambiente trabalharam conjuntamente no mesmo objetivo. Isso facilita a ação do Estado no enfrentamento aos crimes ambientais que ameaçam o Bioma Amazônico”.
Esta é a terceira Operação Abafa. A primeira foi no mesmo local, só que em 2016, quando foram realizadas duas prisões em flagrante, nove perícias de incêndio florestal, 30 notificações, e confeccionadas autuações que resultaram na aplicação de R$ 33 milhões em multas. A segunda ocorreu neste ano, no município de Novo Santo Antônio, na região Araguaia e, diante da relevância da região amazônica para o Estado, as equipes voltaram para o Norte com intuito de mitigar os danos ambientais nas localidades.
Ao todo foram empregados 32 agentes públicos, nove veículos leves tipo caminhonete, um avião Air Trator, um veículo auto bomba tanque florestal, um carro auto tanque de combustível e um centro integrado de comando e controle móvel do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp). Durante as atividades cerca de 26 mil km foram rodados, voados 5,3 horas com o Air Tractor, 15 horas com o Helicóptero e os gastos com diárias somam R$ 45 mil, totalizando R$ 140,6 mil de investimentos.