Aproximadamente oito caminhões de lixo foram retirados do Complexo da Salgadeira no início do mês de abril pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Administração.
A ação fez parte do processo de interdição do balneário, localizado na Rodovia Emanuel Pinheiro, que dá acesso ao município e ao Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, conforme determinação judicial do Ministério Público Estadual (MPE).
Além da limpeza da área, a SAD disponibilizou mais de R$ 140 mil para a colocação de tapumes de metal galvanizados, que tem maior durabilidade, para lacrar totalmente o complexo, além da contratação da empresa para a retirada dos entulhos.
Depois de realizada a ação de interdição e limpeza do Complexo da Salgadeira, a SAD enviou um projeto de autoria da Secretaria de Turismo (Sedtur), para a revitalização do local. Para manter o local isolado e seguro, a secretaria também solicitou à Polícia Militar o patrulhamento 24 horas da região.
O PROJETO
O projeto de revitalização do Complexo da Salgadeira, além de se adequar as exigências do MPE, prevê melhorias significativas aos turistas, mas lembrando que a população precisa fazer a sua parte.
Confira algumas melhoras propostas no projeto: estacionamento para 313 vagas, sendo 14 vagas para ônibus; Centro de Educação Ambiental e Administração da Salgadeira; Piscina; Ambulatório; Parques infantis; Praça de alimentação; Quadras poliesportivas; tendas para vendas de artesanatos; Espaço com churrasqueiras e duchas.
Após o parecer positivo do MPE, ainda será decido sob a responsabilidade de qual órgão ficará a administração da Salgadeira, além da execução da obra que está avaliada em aproximadamente R$ 10 milhões. “Tudo que era responsabilidade da Secretaria de Administração foi executado. É improvável que a administração do Complexo continue sob a SAD”, explicou o superintendente de Patrimônio e Serviços, Wilson Luis Pereira Soares.
INTERDIÇÃO
O Complexo da Salgadeira foi interditado pelo fato do MPE ter constatado irregularidades ambientais e referentes à titularidade da área, como lixo e esgoto a céu aberto, erosão provocada pelos carros no estacionamento e falta de contrato de concessão de uso do espaço ou licenciamento ambiental para as atividades em área de preservação permanente.