O Governo de Mato Grosso representado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) por meio da Coordenadoria de Gestão de Resíduos Sólidos (CGSR), realiza nesta quarta-feira (06.04), às 09:00 horas, no Auditório Pantanal da Sema, uma reunião entre representantes do Fórum Estadual “Lixo e Cidadania” para apresentar a proposta de implantação da Coleta Seletiva Solidária nos órgãos da administração pública direta e indireta.
Conforme a coordenadora executiva do Fórum "Lixo e Cidadania", Terezinha Rodrigues da Silva, antes da reunião será apresentada ao secretário de Estado do Meio Ambiente, Alexander Torres Maia, a Minuta do Decreto que tem como finalidade aplicar as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que deverá ser encaminhada para apreciação do governador do Estado de Mato Grosso, Silval Barbosa. “A lei determinará o aproveitamento dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e instituições da administração pública estadual direta ou indireta na fonte geradora, destinada às Associações e Cooperativas dos Catadores de Materiais Recicláveis, de forma similar ao Decreto Federal nº 5.940/2006”, avaliou Terezinha.
O Fórum “Lixo e Cidadania” tem o objetivo de lutar pela conservação do meio ambiente e pela qualidade de vida saudável da população, através da gestão adequada e melhoria contínua dos sistemas de resíduos sólidos, bem como garantir o resgate da dignidade e da inclusão social dos profissionais catadores de materiais recicláveis, através de suas associações e cooperativas, consolidando sua cidadania pelo trabalho.
Também está prevista na pauta do encontro a apresentação do novo edital da Fundação Banco do Brasil, atualização do quadro dos componentes do Fórum e um Seminário com o tema “Resíduos Sólidos e a Responsabilidades Sócio-Ambientais”.
A solicitação do Fórum Estadual “Lixo e Cidadania” atende a política de preservação do Meio Ambiente, com o propósito de criar um mecanismo legal que possa atender às reivindicações das Associações e Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis carentes de normatização para recolher os materiais nos ambientes públicos estaduais, evidenciando a sua inclusão social e sobrevivência de suas famílias, finalizou Terezinha.