Com o intuito de incentivar o cultivo do palmito pupunha no Estado, vários municípios estão participando de palestras que visam esclarecer dúvidas de manejo, dados técnicos, custos de produção, comercialização e exigências ambientais.
O encontro é direcionado a produtores, técnicos, acadêmicos e gestores públicos. A palestra será realizada em Araputanga (349 km de Cuiabá), no dia 28 de janeiro, na Câmara Municipal, às 14h.
A palestra é promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), Consórcio Complexo Nascentes do Pantanal e Prefeitura de Araputanga. São parceiros a Eco Amazon, Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão (Empaer). O palestrante Jorge Miguel Perez Vela, convidado para dar a palestra, é especialista na área. Jorge é formado em engenharia florestal especializado em Palmeiras Tropicais e mestre em solos formado pela Universidade Agrária de Lá Molina,no Peru e pós-graduado na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura familiar (Sedraf), Jilson Francisco da Silva, a iniciativa tem por finalidade disseminar o cultivo da pupunha no Estado. Segundo o secretário, o projeto pupunha é socioeconômico e ambiental, ou seja, além de gerar mais uma atividade e renda aos agricultores. "O projeto pupunha é ecologicamente viável, ele se desenvolve sem agredir a natureza é uma cultura que não requer mecanização, não tem um impacto no solo, tem formas para não serem usados agrotóxicos e também diminui a depredação ao meio ambiente", destaca.
PUPUNHA
A pupunha nada mais é do que uma espécie de palmito, cuja extração se dá na parte interna e superior da palmeira. O sabor é inconfundível e a sua textura macia faz com que o palmito seja usado nas mais diversas receitas. A pupunha pode atingir mais de 20 metros de altura em poucos anos. As regiões que mais produzem a pupunha são as regiões Sudeste e Centro-Oeste.
