REDE DE MONITORAMENTO
A escolha dos pontos de amostragem e dos parâmetros a serem analisados é realizada em função do corpo d'água, do uso benéfico de suas águas, da localização de atividades que possam influenciar na sua qualidade, e da natureza das cargas poluidoras, tais como despejos industriais, esgotos domésticos, águas de drenagem agrícola ou urbana.
Para a instalação de estações de monitoramento dois critérios devem ser considerados mais importantes: a representatividade da estação quanto ao uso e ocupação do solo e a acessibilidade, pois o acesso às estações deve ser permitido durante todo o ciclo hidrológico. Locais de difícil acesso, propriedades particulares ou locais sujeitos a restrição de acesso por fenômenos sazonais (como enchentes) devem ser evitados.
Atualmente o monitoramento da qualidade das águas é realizado em 79 estações de monitoramento, que compõem a Rede Hidrológica Básica do Estado (definidas inicialmente pela Resolução nº 16/2008 do CEHIDRO). Em 40 destas estações são monitorados os parâmetros de qualidade e quantidade das águas, em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA).
A localização das estações junto com os valores médios de IQA determinados nos anos de 2007, 2008 e 2009 se encontram disponibilizados nos anexos abaixo.
Também é realizado o monitoramento da qualidade e quantidade das águas dentro de projetos de abrangência nacional, como o Projeto AQUABIO, nos municípios de Água Boa, Canarana e Querência, e em Unidades de Conservação, através do Projeto ARPA (Áreas Protegidas da Amazônia). Em virtude da experiência com o monitoramento da qualidade da água no Pantanal e região Amazônica, a SEMA-MT foi convidada a participar da elaboração do Plano Nacional de Qualidade da Água, que vai orientar o estabelecimento de uma Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade da Água, principalmente nos estados amazônicos, onde a existência de redes de monitoramento é deficitária.