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SEMA
Publicado: Quarta, 03 de Novembro de 2010, 04h00 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 17h25 | Acessos: 1085 | Categoria: Notícias

Materiais que seriam jogados no lixo se transformam em bijuteria. Em casa, a artesã e professora de curso de material reciclado, Silvestrina de Freitas, conhecida como Véta, há quatro anos utiliza matéria-prima vinda do lixo para fazer arte. A criatividade aparece em forma de borboletas, flores, brincos, porta-joias e outros acessórios usando materiais recicláveis como garrafas pet. O resultado é a produção de peças criativas, feitas manualmente, que ela vende sob encomenda, em feiras de artesanato e também para outros países. "São peças que podem ser usadas em qualquer lugar e ainda ajudam a preservar o meio ambiente", afirmou.

Silvestrina de Freitas destaca também que os materiais produzidos são vendidos como lembranças de aniversário e casamento. "Aqui a matéria-prima, conhecida como lixo, vira luxo", disse. Para se ter uma ideia, em média, uma bijuteria ou lembrança de festa custa de R$ 5,00 a 50,00 cada. Além disso, a artesã tem consciência que o trabalho que realiza é uma forma de preservar o meio ambiente. "Todo tipo de artesanato me encanta. Porém, a reciclagem tem um peso maior em minha vida, pelo bem que fazemos à natureza", declarou Véta.

Na casa da artesã, dentro de alguns sacos estão centenas de garrafas plásticas que serão reaproveitadas por ela. "Cada garrafa pet que vai para o lixo, ou para o nosso Pantanal, prejudica o nosso rio. Se cada um fizesse a sua parte, o nosso rio seria outro. Por isso, o trabalho que faço é de muita consciência e de valorização a reciclagem, sendo uma forma de ajudar na preservação da natureza", enfatizou.

Outro exemplo de reciclagem criativa vem do artista plástico, Benedito Nunes, que há 33 anos trabalha com arte. Os materiais utilizados por Benedito são latas e papelões. Com esses materiais, ele desenha o cotidiano das pessoas. No trabalho feito de retalho de lonas e latas, o retrato das mulheres nos sete dias da semana. Isso representa o dia a dia das pessoas em que o artista questiona e responde por meio da arte contemporânea.
"Tudo que eu retiro da rua é reaproveitado por mim", argumentou ele, frisando também que recolhe diversos materiais de sobra de construção. Com a arte que produz, o artista plástico sustenta quatro pessoas. "Eu sobrevivo da arte", disse. "A gente só não vende o que não produz", declarou Benedito Nunes. Ele vende as obras por cerca de R$ 150,00 a R$ 4.000,00.

Seguindo o ditado norte-americano que diz que o lixo de um homem é o tesouro de outro, o artista plástico Gervane de Paula é outro que coloca aquilo que normalmente seria descartado em suas obras. Ele faz o uso de madeira, tecido plástico, resíduo e produto químico. Em uma das obras, a imagem de um Tuiuiú. "Esta é uma obra que eu dialogo com o público", afirmou. A peça custa aproximadamente R$ 3.000,00. "A arte é uma forma de ganhar dinheiro e ainda eu ajudo com a limpeza do planeta", finalizou.

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