Projeto “Juntos pelo Araguaia” foi lançado para recuperar a vegetação nativa das cabeceiras dos rio que divide cinco Estados
Representantes do governo Federal, de Mato Grosso e de Goiás se reuniram em videoconferência com pesquisadores das universidades federais de Viçosa e dos dois Estados para debater os detalhes finais do método que será utilizado para definir as áreas que terão prioridade do projeto “Juntos pelo Araguaia”.
O Ministério de Desenvolvimento Regional firmou convênio de R$ 2,8 milhões com a Universidade Federal de Viçosa para identificação de áreas prioritárias que serão revitalizadas na região do Alto Araguaia. A previsão é que o projeto executivo juntamente com a nota técnica sobre a metodologia aplicada para definição de áreas estejam concluídas no início do segundo semestre de 2020.
O objetivo é que a metodologia empregada sirva de modelo a ser replicado na revitalização de outras bacias brasileiras. Durante a reunião virtual realizada nessa quinta-feira (16.04), o coordenador-geral Coordenação-Geral de Revitalização de Bacias Hidrográficas do Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR) reforçou o comprometimento do Governo Federal com o projeto.
“O Juntos pelo Araguaia” é prioriário para o Governo Federal e conta com acompanhamento direto da Casa Civil. A meta é que o trabalho que será feito nesse rio se torne modelo de procedimentos para revitalização de outras bacias”, complementou Veiga.
As secretárias de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, e de Goiás, Andrea Vulcanis, reforçaram que o projeto é prioritário em seus respectivos governos e destacaram que o objetivo é buscar a implementação imediata do projeto executivo a ser entregue pela UFV.
Pela vida de um rio
“Juntos pelo Araguaia” prevê a recuperação de 10 mil hectares de áreas degradas em 27 municípios da região, sendo 5 mil em cada um dos Estados, Mato Grosso e Goiás. Na primeira etapa, o objetivo é recompor as florestas protetoras de áreas de preservação permanente e manejar pastagens e atividades agropecuárias com tecnologias de agricultura de baixo carbono, bem como implantar sistemas agroflorestais nas zonas de recarga de aquíferos, nas cabeceiras e nos afluentes que formam o rio Araguaia.
Privilegiando as cabeceiras do rio que divide cinco Estados em um percurso de 2600 quilômetros, a área de abrangência da atuação em Mato Grosso engloba os municípios que compõem o Comitê de Bacia Hidrográfica do Alto Araguaia: Alto Taquari, Alto Araguaia, Alto Garças, Araguainha, Ponte Branca, Ribeirãozinho, Torixoréu, Guiratinga, Pontal do Araguaia, Tesouro, General Carneiro, Barra do Garças.
Autor: Juliana Carvalho