A Força Tarefa dos Governadores pelo Clima e Florestas (GCF) da Amazônia Legal brasileira realiza nos dias 29 e 30 de novembro, em Brasília, reunião para transição de Governadores e do Comitê Diretivo. Durante reunião realizada na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), nesta terça-feira (13), o gestor da pasta, André Baby, oficializou à equipe de transição do governador eleito Mauro Mendes o convite para que o futuro gestor de Mato Grosso participe da agenda na Capital Federal.
No encontro em Brasília, os governadores em encerramento de mandato poderão apresentar os avanços, desafios e perspectivas da cooperação regional, enquanto os futuros chefes de Estado da Amazônia Legal poderão apresentar a visão para os próximos anos com foco nas oportunidades e desafios para o desenvolvimento e para o aumento da competitividade na região.
Investimento
Mato Grosso receberá cerca de 400 mil dólares, aproximadamente R$ 1,4 milhão no câmbio atual, do fundo criado pela Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF Task Force) para impulsionar os compromissos firmados no acordo de Rio Branco. O anúncio oficial foi feito em setembro, na Califórnia (Estados Unidos da América), durante a reunião anual do grupo. O projeto "Valorizando as Florestas de Mato Grosso" foi apresentado por André Baby durante o encontro.
A proposta é promover a capacitação dos profissionais que participam dos debates sobre as mudanças climáticas, transparência, disponibilização das informações ambientais para a sociedade civil e apoio aos povos da floresta, principalmente comunidades indígenas. Além disso, o projeto prevê a elaboração de planos para que Mato Grosso possa enfrentar os adventos das mudanças climáticas
Sobre o GCF
O GCF é uma força tarefa subnacional que fornece a base para a cooperação em inúmeros assuntos relacionados a política climática, financiamento, troca de tecnologia e pesquisa. Um total de 38 estados e províncias do Brasil, Colômbia, Costa do Marfim, Equador, Espanha, Estados Unidos, Indonésia, México, Nigéria e Peru trabalham para construir programas jurisdicionais robustos que integrem políticas de REDD+ a outras ações que reduzam as emissões de gases causadores do efeito estufa. O grupo baseia-se na noção de que governos subnacionais fornecem oportunidades únicas para a inovação e a liderança políticas, e que os esforços bem-sucedidos para proteger as florestas, reduzir as emissões e melhorar a vida das pessoas devem ser baseados em programas jurisdicionais, em vez de projetos e atividades individuais.