De acordo com David Lincoln, diretor da Unidade Desconcentrada de Barra do Garças, além da importância ecológica a proximidade da área com a cidade é prejudicial pela fumaça e calor. “Quando pega fogo, as cidades próximas ao incêndio sofre com o mal estar. As questões térmicas e a fumaça fazem um mal enorme para toda a população. Logo que se iniciou o fogo corremos e uma equipe de mais de vinte pessoas, após um dia todo de trabalho, conseguiu apagar”.
O fogo atingiu uma área de 30 hectares, que, segundo David, é uma pequena extensão devido ao tamanho do incêndio e a proporção que ele poderia tomar. “Queimou uma área relativamente pequena, causando poucos danos a serra. Por se tratar de uma área de cerrado, parte da mata fica na encosta e não tem como transitar por essas áreas e o fogo se propaga muito rápido nestes precipícios, que por sorte não foram atingidos”.
Ele destacou o trabalho em conjunto da equipe da Sema, com brigadistas, Corpo de Bombeiros, Aeronáutica e Organizações não Governamentais. Conforme David, tudo indica que o fogo foi colocado e que a inteligência da polícia está fazendo uma investigação rigorosa para tentar localizar o criminoso e o punir com rigor.