A equipe da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) esteve no local na terça-feira (16.01) e segue com acompanhamento até na sexta-feira (19.09), para avaliar e acompanhar o andamento do P2R2, evitar que os danos não são se estendam e ainda responsabilizar as empresas pelo crime ambiental ocorrido. Um relatório sobre a primeira fase de resposta ao acidente deve ser divulgado nos próximos 10 dias.
De acordo a Coordenação de Política de Resíduos Sólidos da Sema, este é um protocolo complexo porque Mato Grosso não possui destino adequado e os resíduos perigosos devem ser levados para outros estados. As duas primeiras carretas que se envolveram no acidente no domingo (14.01) transportavam agrotóxico. No mesmo trecho outros quatro veículos se envolveram em um acidente na segunda-feira (15.01), entre eles havia uma terceira carreta, carregada com nitrato de amônia.
O primeiro atendimento no local foi realizado imediatamente após o acidente pela concessionária Rota do Oeste e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Na sequência também vem colaborando o Corpo de Bombeiros com resgate a vítimas, segurança (contenção de fogo/chance explosão) e primeira avaliação dos riscos dos produtos; e ainda a Sema para verificar o passivo ambiental e aferir o andamento adequado da realização do protocolo P2R2.
Sobre a comissão
Além da Sema, integram a comissão estadual do P2R2 a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Corpo de Bombeiro Militar, a Secretaria de Estado de Saúde (SES), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Vice-Governadoria e a Defesa Civil do Estado, entre outras empresas privadas, entre elas, a Rota do Oeste.
Este protocolo integra atividades de órgãos públicos municipais, estaduais e federais para atender emergências químicas em Mato Grosso que representam risco à saúde, à segurança pública, ao meio ambiente, ao patrimônio público e privado, estabelecendo princípios básicos mínimos para obtenção de respostas eficientes e eficazes.