A ação visa contribuir com as investigações referentes a um ato ilícito que teria sido cometido por ele no ano de 2014, enquanto superintendente regional do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) de Mato Grosso. Há indícios de prática de advocacia administrativa em razão da devolução indevida à empresa autuada de 05 caminhões e 05 reboques apreendidos pela equipe de fiscalização do Ibama durante a operação Onda Verde, por extração ilegal de madeira na terra indígena Apiaka-Kaiabi, localizada entre os municípios de Apiacás (MT) e Jacareacanga (PA).
Marcus atuou como superintendente de Gestão Florestal da Sema entre 02 de março e 1º de novembro de 2016. Não há qualquer denúncia de crimes praticados pelo suspeito referente a este período, enquanto servidor da Sema, mas a secretaria já se colocou à disposição da PF para prestar esclarecimentos e colaborar com a investigação.
Além disso, o secretário da pasta e vice-governador, Carlos Fávaro, e o secretário executivo, André Baby, determinaram uma ordem de serviço para que seja feita auditoria de todos os atos praticados por Marcus Keynes nos oito meses em que atuou como superintendente da secretaria. Foram levados da Sema apenas o computador utilizado pelo suspeito à época e a PF também requereu acesso ao perfil de usuário e contas de e-mail.