Conforme a secretária adjunta de Licenciamento Ambiental e Recursos Hídricos, Mauren Lazzaretti, o Estado vai implantar de forma inédita o PSS, que esteve em fase de estudo pela Câmara Técnica Florestal ao longo do último ano. “Essa modernização da legislação vai permitir a expansão do setor de floresta plantada, de forma que ele possa abastecer as grandes empresas que utilizam matéria-prima florestal, como lenha, tora e carvão".
Após a publicação das normativas, as novas regras se aplicam de imediato a novos empreendimentos e aos que já estão instalados foi previsto prazo de até 2 anos para apresentação junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Elas serão aplicáveis às pessoas física/jurídica com consumo superior a 24 mil estéreos/ano; ou 8 mil metros de carvão vegetal/ano; ou 50 mil m³ de toras/ano.
Com a publicação do novo decreto, as empresas ficarão obrigadas a manter ou formar, diretamente ou em participação com terceiros, florestas destinadas a assegurar a sustentabilidade por meio do PSS em um período de até 10 anos, abrangendo inclusive as futuras expansões que deverão ser renovadas a cada período.
Participaram da reunião que ocorreu na terça-feira (05.12), na sede do Cipem, no complexo Fiemt, representantes do Arefloresta, Sema, Cipem, Sedec, CAB, Amef, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MT) e Faculdade de Engenharia Florestal (FEN/UFMT).