Mesmo com o fim da restrição, o secretário executivo do Comitê do Fogo, o major dos Bombeiros Ranie Pereira Sousa, explica que o monitoramento às áreas mais sensíveis para surgimento de incêndios florestais continuará com homens em campo, veículos e aeronaves à disposição. "Estaremos em estado de alerta para qualquer eventualidade”.
O comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), o tenente coronel do Corpo de Bombeiros Paulo André Barroso, frisa que têm sido realizados monitoramentos nos períodos da manhã e da tarde via satélite nas principais regiões. Ele afirma ainda que nas últimas semanas houve pouca incidência de focos de calor e, portanto, as equipes atuaram com foco maior na prevenção. “Estamos satisfeitos com a campanha deste ano. Os trabalhos em parceria com diversas entidades e prefeituras por meio das brigadas municipais mistas contribuiram para a resposta rápida e controle das ocorrências”.
Um balanço operacional das ações do BEA e dados de focos de calor do período proibitivo serão apresentados pelo Comitê do Fogo na próxima terça-feira (17.10), com horário e local ainda a serem definidos. As informações subsidiarão a campanha do próximo ano. A proposta é o fortalecimento da parceria entre as instituições para ganhar mais capilaridade nos municípios. A proibição teve início no dia 15 de julho, por meio do Decreto 638, e terminaria no dia 15 de setembro, mas foi prorrogada pelo Decreto 697 até o dia 15 de outubro, devido às questões climáticas.
Denúncias
Apesar do fim do período proibitivo, a medida só abrange limpeza e manejo de áreas rurais, que devem obter autorização da Sema para realizar o procedimento de queima controlada. Já em áreas urbanas, fazer uso do fogo é crime o ano inteiro. A população pode denunciar pelo 193 do Corpo de Bombeiros ou nas Secretarias Municipais de Meio Ambiente.