As atenções do BEA estão voltadas para essas ocorrências em que estão sendo empregados 75 militares no combate. Os “florestais”, como são chamados, estão atuando em conjunto com as Brigadas Mistas e bases descentralizadas.
A Reserva do Patrimônio Particular Natural do Sesc Pantanal tem 107.996 hectares, o que faz dela a maior do Brasil. 13 militares do BEA e 20 brigadistas da área de proteção estão atuando no combate. As equipes estão munidas de três veículos Auto Rápido Florestal (ARF) e uma aeronave. Até ontem (30/08, último levantamento) a área estimada atingida pelo fogo alcançava total 1500 ha.
O perímetro total da Reserva atinge quase 300 km e faz limite com um trecho de 80 km da margem esquerda do rio Cuiabá, ao leste com um trecho de 30 Km do rio São Lourenço. Comunidades indígenas e pantaneiras tradicionais também estão na vizinhança da reserva. O incêndio teve início nesta segunda-feira (28/08), agora os bombeiros estão no combate nas frentes norte e sul, onde as chamas se concentram
Ainda ontem um chamado de incêndio florestal na Terra Indígena Tadarimana, do povo Bororo, foi atendido e finalizado, com a participação dos indígenas.
Na Área de Proteção Ambiental das Nascentes do Paraguai, entre Diamantino e Alto Paraguai, as chamas atingem uma área conhecida como Serra da Ararinha. O incêndio já dura sete dias e consome a morraria do vale do rio Pari, dentro da Unidade de Conservação. As aeronaves se deslocaram para Diamantino na tarde desta quinta-feira.
O CBMMT aguarda o relato de hoje dos combatentes que estão em atuação no Parque Estadual Serra Ricardo Franco e do Parque Estadual Gruta da lagoa Azul. A atualização das informações é feita no retorno de cada dia de combate.
As unidades de conservação já tiveram incêndios extintos no começo do mês e agora enfrentam novas ameaças. No PEGLA as chamas se iniciaram em área contínua ao primeiro incêndio, já no PESRF o fogo se iniciou na área plana, no limite com fazendas. O anterior havia se iniciado no alto de um platô.