Conforme o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente coronel BM Paulo André Barroso, o Corpo de Bombeiros Militar se deslocou para o parque na última sexta-feira (04.08), assim que o fogo começou. Esta segunda-feira (07.08) é o quarto dia de combate intenso, em uma frente de fogo de aproximadamente 10 km. A estimativa é que um total de cinco mil hectares tenham sido queimados.
A operação conjunta Sema e BEA dispõe de um avião Air Trator, do Corpo de Bombeiros, com capacidade de resposta de 3,1 mil litros de água, que já sobrevoou a área para fazer reconhecimento dos focos do fogo. Além da equipe aérea, estão no local para auxiliar no combate quatro viaturas caminhonetes 4x4 e um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), que transporta a equipe até pontos de difícil acesso.
“Desde o início do combate, já foram lançados mais de 40 mil litros de água, contudo, o incêndio ainda não foi controlado. O terreno é de relevo acidentado com pouquíssimas estradas de acesso. O trabalho das aeronaves e tropa terrestre está sendo crucial para evitar que as labaredas se alastrem”. Ao todo, 18 bombeiros estão envolvidos na ação.
Período proibitivo
O período proibitivo para as queimadas iniciou no dia 15 de julho e segue até o dia 30 de setembro, podendo ser prorrogado. Nesta época, utilizar fogo para limpeza e manejo nas áreas rurais é crime passível de seis meses a quatro anos de prisão, com autuações que podem variar entre R$ 7,5 mil a R$ 1 mil (pastagem e agricultura) por hectare.
Nas áreas urbanas, o uso do fogo para limpeza do quintal é crime o ano inteiro. As denúncias podem ser feitas na ouvidoria do BEA pelo 0800 647 7363, no 193 do Corpo de Bombeiros ou diretamente nas Secretarias Municipais de Meio Ambiente.