Conforme o secretário executivo da Sema, André Baby, o plano de negócio contempla a contratação de consultores e elaboração de propostas viáveis de gestão sem ônus ao estado. “Nós buscamos esse apoio porque além da conservação ambiental, queremos que esses espaços naturais e urbanos sejam fontes de riqueza aos cidadãos, gerando oportunidades de lazer, emprego e renda”.
Baby explica que em razão do alto custo para manutenção dos parques pode ser mais viável que eles sejam administrados pela iniciativa privada, a partir de contratos de concessão. O plano de negócio vai buscar respostas para essa demanda. “Queremos garantir que as tomadas de decisão sejam adequadas e bem fundamentadas, por isso a parceria é fundamental”.
A diretora presidente da MT PAR, Maria Stella Conselvan, pontua que um grupo de trabalho será formado junto às áreas envolvidas, com o intuito de acompanhar a execução do plano. “Além da contratação de consultoria especializada para este fim, caberá ao instituto apoio ao planejamento e produção de eventos de esclarecimento e atração de potenciais investidores e parceiros interessados em participar do processo de licitação do projeto”.
Para o secretário-executivo do Semeia, Fernando Pieroni, unidades de conservação fechadas ao público ou que funcionem timidamente não atingem a sua finalidade, que é despertar a consciência ambiental do cidadão, o que diminui a degradação dentro e no entorno delas. A exemplo de outros países, como os Estados Unidos, ele avalia que é interessante repensar o modelo de gestão desses espaços. “Trabalhamos com os governos federal, estadual ou municipal no apoio ao desenvolvimento projetos inovadores e em benefício da sociedade”.
Instituto Semeia
A razão de ser surge da necessidade de contribuir para a sociedade com melhorias de serviços públicos, mostrando ao país soluções de desenvolvimento que não coloquem em risco a qualidade de vida das próximas gerações. E a resposta que encontrada para fazer isso acontecer foi fomentar parcerias que abram caminhos para a união de esforços entre o setor público, a iniciativa privada e a sociedade civil.