Superintendentes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) se reuniram nesta semana para discutir as ações em andamento do eixo ‘conservar’ do programa Produzir, Conservar e Incluir (PCI). O programa foi apresentado pelo Governo do Estado durante a Conferência do Clima (COP 21) de Paris, em dezembro do ano passado.
De acordo com o secretário executivo da Sema, André Baby, a proposta é identificar e filtrar as atividades executadas em cada superintendência para depois potencializá-las. “A temática ambiental está sendo discutida transversalmente e isso é importante para a gestão ambiental. Esse é o momento de reinvenção do Estado e para contribuir com essa fase de transformação vamos potencializar nossos trabalhos”.
Um exemplo das ações que atendem aos requisitos do PCI é o projeto ‘Pacto das Cabeceiras do Pantanal’, que visa conservar os recursos hídricos por meio de várias atividades, entre elas, a recuperação de áreas degradas. “Podemos pensar na possibilidade de ampliar este plano para outras regiões”, sugere Baby.
Assinado em junho do ano passado entre o Governo do Estado e demais parceiros do setor público, privado e Organizações Não-Governamentais (ONGs), o pacto propõe 34 desafios para os 25 municípios que abrangem as cabeceiras do Pantanal, na bacia hidrográfica do Alto Paraguai.
Para a superintendente de Mudanças Climáticas e Biodiversidade da Sema, Fatima Sonoda, é importante que a estratégia do PCI chegue na ponta e se transforme efetivamente em ações. “Temos que agregar tudo que já fazemos e está solto na secretaria ao programa PCI”. Fatima explica que dê início vão ser consideradas as ações da Sema que estão no Plano de Trabalho Anual (PTA), a ideia é que outras reuniões aconteçam e delas resultem em um plano de trabalho específico que atinjam as metas do PCI.
Recuperação de áreas degradas
A Sema pretende estabelecer um nível de referência como protocolo de monitoramento da recuperação da cobertura vegetal de Mato Grosso. O objetivo é alcançar a meta do Governo em recuperar 2,9 milhões de hectares de áreas degradadas. A analista do meio ambiente da secretaria, Ligia Mara Vendramin, que está à frente da discussão, explica que os critérios e indicadores serão estipulados de maneira que se alcance mais qualidade, porém com menos preocupação com datas. “Queremos acompanhar a evolução e a qualidade dos projetos”.