Com a meta de fortalecer o diálogo, o secretário de Estado de Meio Ambiente, Carlos Fávaro, se reuniu com os servidores da Sema para tratar do pagamento do Reajuste Geral Anual (RGA). Durante a reunião realizada na noite de segunda-feira (16.05), Fávaro reafirmou o direito à manifestação e à grave, que são legítimos e constitucionais, mas ponderou que a negociação pode ser o melhor caminho neste momento de crise econômica que o país enfrenta. “Independente da decisão de vocês, estou disposto a avançar e construir um bom diálogo.”
Fávaro frisou que assumiu como secretário do órgão ambiental a pedido do governador Pedro Taques, no início de abril, e aproveitou o momento para reafirmar o compromisso do atual governo com a carreira dos servidores da Sema e demais servidores do governo. “Além de manter a ordem e os compromissos já assumidos pela secretaria, avalio a minha passagem por aqui como uma maneira de oferecer à Sema o empoderamento que ela merece.”
Sobre as demais demandas trazidas pelos servidores da instituição que buscam o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e reajuste salarial para se equiparar com as outras carreiras do Estado, o secretário propôs a realização de uma agenda com os servidores que faça frente às limitações orçamentárias do Estado. “Esta não é apenas uma pauta de reposição salarial, estamos em busca de compartilhar decisões que impliquem em melhorias de arrecadação, de aquecimento da economia por meio de uma gestão mais eficiente e proativa.”
O presidente do Sindicato dos Servidores em Entidades Públicas de Meio Ambiente (Sintema-MT), Gilcélio Lima, avaliou a acessibilidade do secretário para dialogar com os servidores como positiva, mas informou que em Assembleia Geral da categoria, realizada na Sema nesta terça-feira (17.05), ficou deliberada a adesão à greve no dia 24 de maio.
Por outro lado, o Governo do Estado reforçou o compromisso com os servidores de apresentar uma proposta no início de junho. Os limites de gastos com pessoal estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) impedem que o Estado conceda a revisão neste momentos. No entanto, medidas já estão sendo adotadas para permitir melhoria na receita pública, e, consequentemente, possibilitar o pagamento da RGA.