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SEMA
Publicado: Terça, 22 de Março de 2016, 13h10 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 15h13 | Acessos: 241 | Categoria: Notícias

 

 

José Medeiros/Gcom

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A secretária Ana Luiza Peterlini e a equipe do governo fizeram o plantio simbólico de mudas de ipês no sábado (19.03)

Um total de 2,5 mil mudas de árvores nativas e frutíferas foram doadas durante as atividades da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), nos três dias em que simbolicamente a capital de Mato Grosso foi transferida novamente para Vila Bela da Santíssima Trindade. No sábado, o governador Pedro Taques e os secretários de Estado participaram de um plantio em frente ao Palácio dos Capitães-Gerais com o enfoque na compensação das emissões de gás carbônico (CO2) oriundas da queima dos 90 veículos e quatro aeronaves do Governo do Estado.

 

Conforme a secretária de Meio Ambiente, Ana Luiza Peterlini, além de demonstrar a preocupação do atual governo com a conservação ambiental de Mato Grosso que tem hoje mais de 60% do seu território preservado, o ato realizado às 8h, antes inclusive da missa católica, significou o comprometimento do Governo com a agenda ambiental. Além disso, serviu para neutralizar as emissões de gases do efeito estufa pela equipe que totalizaram uma média de 23 toneladas de CO2. “Seria necessário o plantio de 165 mudas para essa compensação, mas a Sema se empenhou e contribuiu com a doação de milhares de mudas desde que o evento se iniciou.”

Além de colocar literalmente as mãos na terra para fazer o plantio da muda de ipê, o Pedro Taques fez questão de agradecer o empenho da secretária Ana Luiza, que tem até o final desta semana para decidir se permanece à frente do órgão ambiental em razão de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que considera inconstitucional a nomeação de membros do Ministério Público (MP) para o exercício de cargos fora da Promotoria. “Ana, sua permanência é fundamental para a nossa equipe. O Brasil precisa de pessoas como você, com sua história e excelência profissional, à frente do poder executivo.”

Balanço das atividades

O pulmão inflável recebeu a visita de centenas de estudantes da rede estadual de ensino e de moradores de Vila Bela. Essa atividade foi desenvolvida quinta e sexta-feira (17 e 18.03), consiste em uma estrutura de 220 m² (um pulmão gigante) que ficou exposta no centro da cidade para a visitação guiada. Dentro dele foram abordados por meio de vídeo, exposição anatômica de peças do corpo humano, ilustrações, fotos e percepções olfativas e auditivas, os malefícios das queimadas para a saúde e também às perdas da biodiversidade.

 

Educação Ambiental/Sema
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Estudantes da rede pública durante visita ao pulmão inflável

Ainda na sexta, entre a partir das 14h, a pneumologista Keila Maia ministrou um minicurso aos profissionais da saúde sobre as doenças respiratórias causadas pelas fumaças de queimadas, do fogão à lenha e do tabagismo. Conforme a médica, no período crítico para as queimadas cresce o número de internações de pessoas afetadas por problemas respiratórios, porém os riscos à saúde são mais amplos. “A chance de enfartar é maior, ou de desenvolver catarata, infecções de ouvido, pele, intoxicações e inflamações de um modo geral. A exposição à poluição externa ou interna (domiciliar) afeta todos os órgãos do corpo humano”.

Em comemoração antecipada ao Dia Mundial da Água, que é nesta terça-feira (22.03) a gerente de Fomento e Apoio a Comitês de Bacias Hidrográficas da Sema, Leonice de Souza Lotufo, promoveu palestras nos três dias de eventos, com abertura para perguntas à população. “Conversei com os moradores sobre a importância da gestão participativa da água, com enfoque na proatividade dos municípios e seus atores sociais na construção de um modelo sustentável de produção e consumo que tenham como objetivo conservar este patrimônio tão importante que é a água”.

 Regularização ambiental

Nesses três dias, a Sema também ministrou palestras e fez atendimento técnico para tirar dúvidas sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR), licenciamento florestal e ambiental, e os benefícios do Parque Estadual Serra de Ricardo Franco aos municípios da região. Conforme o superintendente de Regulação e Monitoramento Ambiental, Felipe Guilherme Klein, o município já tem 70% da área passível cadastrada, o que significa cerca de 900 imóveis rurais, o que corresponde a pelo menos 800 mil hectares. Porém, só 18% desse total foi retificado e adequado ao Novo Código Florestal. “Nós estivemos à disposição para tirar dúvidas sobre como essa transição do cadastro deve ser feita e sobre a nova legislação”.

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