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SEMA
Publicado: Quinta, 10 de Março de 2016, 21h54 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 15h14 | Acessos: 194 | Categoria: Notícias

 

 
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O governador Pedro Taques participará de exercício prático envolvendo os integrantes do grupo estadual que oferecerá atendimento aos acidentes com cargas perigosas nas estradas.

O governador Pedro Taques participa nesta sexta-feira (11.03), a partir das 8h30, de uma simulação com a colisão de duas carretas na área externa da Arena Pantanal. O exercício encerra o curso sobre as diretrizes no atendimento emergencial ao transporte de cargas perigosas em Mato Grosso.

De acordo com o Coordenador de Monitoramento da Qualidade Ambiental da Sema, o químico Sérgio Batista de Figueiredo, o suposto acidente acarretará o vazamento de produto perigoso fictício. “Com essa atividade queremos avaliar o preparo da equipe que participou do curso para quando ocorrer um acidente de verdade eles possam atender adequadamente”.

O exercício simulado tem o apoio da concessionária de Rodovias Rota do Oeste, da Usina Termoelétrica Mario Covas - Energia Pantanal e dos técnicos de Atendimento à Emergências Químicas da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).  Cerca de 150 pessoas de entidades que compõem o Programa Estadual de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Químicas (P2R2) estão participando desse treinamento desde terça-feira (08.03).

Além da Sema, participam do P2R2 a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Corpo de Bombeiro Militar, a SES, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Vice-Governadoria e Defesa Civil do Estado, entre outras empresas privadas como a Rota do Oeste.

Sobre o curso

Esse é o segundo curso realizado no Estado, mas o primeiro com a nova legislação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 14064/2015, que estabelece requisitos e procedimentos operacionais mínimos a serem considerados nas ações de preparação e de resposta rápida aos acidentes envolvendo produtos que representam risco à saúde, à segurança pública e ao meio ambiente.

Para o técnico da Cetesb que ministrou as aulas do curso, Mauro de Souza Teixeira, o acidente envolvendo material perigoso nas rodovias pode ganhar uma proporção incontrolável, por isso a importância da integração entre a equipe. “Não pode existir dificuldade no trabalho de resposta ao acidente. O grupo tem que estar qualificado e organizado para desempenhar o serviço com seriedade”.

Mauro explica que o produto é considerado perigoso por suas características físicas, químicas e toxicológicas. “Antes de qualquer decisão tem que avaliar se o material é corrosivo, inflamável, reativo ou explosível”.  O técnico informa que há legislação brasileira que trata desse assunto como o Decreto n° 96044, de 18 de maio de 1988, que regulamenta o transporte rodoviário de produtos perigosos e a resolução do Conama n° 420 de 2002 que estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias.

Marco Antônio Lainha, também do Cetesb, ministrou as aulas ao lado de Mauro e destaca a importância das entidades que compõe o protocolo P2R2 estarem no mesmo nível de conhecimento. Ele pontua a necessidade de saber lidar com todo tipo de acidente. “O grupo tem que saber que 1 litro de gasolina tira a potabilidade de 1 milhão de litros de água. E se esse vazamento afetar um rio que abastece determinada cidade? Que decisão a equipe vai tomar? Então, além do meio ambiente, esses acidentes também envolvem a população e as entidades devem decidir suas ações em conjunto”.

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