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SEMA
Publicado: Quinta, 28 de Janeiro de 2016, 19h39 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 15h21 | Acessos: 194 | Categoria: Notícias

 

Rose Domingues
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Oito secretarias estaduais estão trabalhando na apresentação do programa da Itaupu Binacional aos municípios que comportarão o projeto piloto de modelo de produção sustentável e focado na agricultura familiar.

As populações de Sinop e de Chapada dos Guimarães conheceram a metodologia do programa Cultivando Água Boa durante reuniões realizadas esta semana, nos municípios. Oito secretarias estaduais participaram de workshops ministrados pelo superintendente de Meio Ambiente da Itaipu Binacional, Jair Kotz. A proposta principal neste momento é reunir parceiros que possam integrar o Comitê Gestor, que será oficializado pelo Governo de Mato Grosso até início de março.

Conforme a secretária de Estado de Meio Ambiente, Ana Luiza Peterlini, os moradores no entorno das usinas hidrelétricas de Manso, em Chapada dos Guimarães, em Tangará da Serra e e Sinop serão inicialmente beneficiados por entendimento de que essas são as microbacias hidrográficas prioritárias para a adoção de novos modelos de produção sustentável. Com a atuação conjunta em diversas frentes de trabalho, é possível adotar esse novo modelo de desenvolvimento que tende a estabelecer maior conservação dos recursos naturais, entre eles, água, solo e biodiversidade, que é uma das missões principais da Sema. “Outro diferencial é a inclusão social que ele promove, por se estabelecer a partir da agricultura familiar.”

O secretário da Agricultura Familiar e Regularização Fundiária, Suelme Fernandes, explica que Mato Grosso é um gigante do agronegócio, mas a meta é a partir desse programa e de outras iniciativas transformar o cenário das famílias que vivem desse setor e que hoje esbarra em muitos desafios, desde capacitação técnica a acessibilidade. Só na região de Manso, um levantamento da Seaf já identificou que apenas 5% das pessoas estão efetivamente produzindo, os demais ou são aposentados ou dependem de programas sociais. “De forma inédita o Governo do Estado está tratando de conservação ambiental, inclusão social, educação e economia de forma transversal, sem vaidade, sem competição, porque todos os secretários e secretarias têm o mesmo objetivo, que é promover o desenvolvimento do Estado.”

Para o secretário do Gabinete de Desenvolvimento Regional, Eduardo Moura, o modelo de gestão participativa quer trazer os municípios, setor privado e a sociedade civil organizada para a construção de novos modelos produtivos, com ações mais eficientes para a proteção do meio ambiente, o que é um grande avanço. “É um privilégio para o Estado assumir o desafio de colocar em prática um programa como esse, que é reconhecido internacionalmente por ganhar o prêmio da ONU (Organizações das Nações Unidas) na categoria de melhores práticas de gestão de recursos hídricos.”

Mudanças climáticas

Jair Kotz ressaltou que Mato Grosso precisa aprender a planejar seus recursos hídricos que hoje são abundantes para que não entre, nos próximos 20 a 30 anos, em situação de crise, como acontece atualmente em São Paulo e em outras regiões do Brasil e do mundo, especialmente por se tratar de um grande produtor de alimentos. “Nossos relatórios apontam que não se exporta frango, carne bovina ou suína, nós exportamos água, por isso temos que cuidar dela pra que não falte.” Nos cenários futuros apresentados estão consequências que afetam diretamente a vida do cidadão e dos empresários, entre elas, a diminuição das chuvas em menos 35% e o aumento de vetores de doenças tropicais, como o Aedes aegypti.

 

 
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O programa

 O Cultivando Água Boa tem o objetivo de minimizar os impactos ambientais já previstos para os próximos 10 a 50 anos, como aumento da temperatura entre 2,5º C e 4º C, diminuição em 20% ou mais no volume das chuvas, o que reduzirá a vazão dos rios, comprometendo o abastecimento de água para a população e também para os setores produtivos. Em Mato Grosso, o Governo do Estado assinou em outubro do ano passado um termo de cooperação técnica com a Itaipu Binacional para trazer estava nova metodologia de produção focada na agricultura familiar.

Participantes

Além das oito secretarias, participaram dos eventos as autoridades de Chapada dos Guimarães e Sinop, como prefeitos, vereadores, conselheiros municipais de Meio Ambiente, representantes do setor energético das localidades e do Sindienergia, da Federação das Indústrias em Mato Grosso, Indea, Empaer, Intermat, Incra, Federação da Agricultura e Pecuária no Estado, Ministério Público Estado, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) regional e nacional, Federação dos Trabalhadores na Agricultura, colônia de pescadores, Associação Mato-grossense dos Municípios, Comitê de Bacias Hidrográficas no Estado, Conselho Estadual de Recursos Hídricos etc.

 

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