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SEMA
Publicado: Sexta, 15 de Janeiro de 2016, 19h41 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 15h21 | Acessos: 278 | Categoria: Notícias

 

Rose Domingues
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A unidade de conservação contará com cerca de R$ 600 mil em investimentos para diversas obras de melhoria, entre elas, da Praça do Cerrado, que inclui a reforma do coreto que atualmente enfrenta alagamento nos períodos de chuva.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) informa que planeja R$ 600 mil em investimentos para a reforma completa da Praça Cerrado no Parque Mãe Bonifácia, o que inclui melhorias no coreto. Neste período chuvoso, a gerência da unidade de conservação está atuando em duas frentes para neutralizar e prevenir qualquer risco de formação de criadouro do mosquito transmissor da dengue (Aedes aegypti) no porão do coreto.

Conforme o coordenador de Unidades de Conservação da Sema, Alexandre Batistella, a primeira é preventiva: duas vezes por semana, funcionários do Parque estão espalhando uma mistura de cal virgem e cloro, na proporção de 8 partes para 2 respectivamente, no referido porão, sendo esta uma receita, simples, de baixo custo, ambientalmente correta, uma vez que é biodegradável e eficiente para se combater a proliferação do Aedes aegypti. “Essa receita é objeto de pesquisas científicas promovidas pela equipe do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), indicada para ambientes fechados e com controle de acesso de crianças e animais domésticos”.

A segunda frente de trabalho consiste na assinatura de um Termo de Referência específico para corrigir problemas de drenagem e nível do calçamento que são as fontes de alagamento do porão, que possui problemas de construção em decorrência de projeto e execução erradas. “Esta reforma corrigirá problemas de drenagem e nível do calçamento que são a fonte dos alagamentos”. A previsão é que as obras se iniciem até março.

A reforma completa da Praça do Cerrado inclui conserto ou troca de bancos, manutenção de algumas pistas, instalação de lixeiras, melhorias na sinalização, iluminação, peças de ginástica, construção do muro e colocação de uma cerca de 300 metros nos fundos da unidade de conservação. “Hoje nós temos apoio do 10º Batalhão da PM e de uma empresa particular para garantir a segurança dos usuários. Com a reforma vamos reforçar ainda mais essa questão”, garantiu o gerente do Parque, o coronel da PM Celso Benedito Ferreira.

Novo playground

Em homenagem ao Dia das Crianças, a Sema e o Juizado Volante Ambiental (Juvam) inauguraram no início do mês de outubro o novo playground infantil, com área de 300 m² e adaptado para crianças com deficiência (cadeirantes). Fabricado em alumínio e plástico de alta resistência, o parquinho requer baixa manutenção e tem vida útil longa.

Nas laterais, foram instalados bancos produzidos a partir de madeira ecológica (garrafas PETs), que também não exigem manutenção. Além do novo parquinho, com investimentos de R$ 70 mil, o Juvam aplicou mais R$ 39,6 mil para a execução de 170 metros de mureta em paralelepípedo, pintura e reforma da grade da fachada principal do parque (Avenida Miguel Sutil).

Parques Estaduais da Capital

Os investimentos nos parques estaduais de Cuiabá, que são unidades de conservação, integram duas assinaturas de termos de compensação ambiental com empresas de transmissão de energia, as quais destinarão R$ 1,2 milhão para revitalização emergencial das áreas. No Massairo Okamura, por exemplo, serão aplicados R$ 270 mil para melhorias na sinalização, iluminação, peças de ginástica, cercas e reforma de trechos das trilhas que estão com rachaduras.

Um dos parques com mais carência de infraestrutura é o Zé Bolo Flô, na região do Coxipó. A unidade contará com R$ 330 mil em investimento, que serão aplicados na construção de uma estrutura mínima para o trabalho dos servidores, como salas de administração, recepção de visitantes, copa, almoxarifado, refeitório e também dois banheiros públicos (masculino e feminino). Em um segundo momento, essa estrutura será ampliada para atender melhor a população.

 Compensação ambiental

A maioria das compensações é feita com empresas que possuem empreendimentos de grande porte, como usinas hidrelétricas, linhas de transmissão e mineradoras. Batistella explica que o processo de compensação ambiental é previsto pelo artigo 36, da Lei 9.985/2000, que regulamenta o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). A partir dessa legislação, nos empreendimentos com significativo impacto ambiental, o empreendedor fica obrigado a destinar um percentual mínimo do valor do empreendimento para a criação ou gestão de unidades de conservação de proteção integral.

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