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SEMA
Publicado: Terça, 13 de Outubro de 2015, 14h27 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 15h28 | Acessos: 448 | Categoria: Notícias

 

Assessoria/Sema
araras
Araras adotadas vivem em chácara próxima da Serra de São Vicente, em Cuiabá.

Dos 60 animais silvestres abrigados no Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA), em Várzea Grande, 23 terminaram o tratamento veterinário e estão disponíveis para guarda provisória. Só neste ano, 54 já foram adotados - a maioria deles é vítima de atropelamento na beira da estrada durante a fuga de seu hábitat natural, ou proveniente do convívio ilegal na propriedade de alguém.

 

De acordo com o gerente da Fauna da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), José Ronoaldo Ferreira, os animais do BPMPA vão para guarda quando não se recuperam durante o tratamento e são diagnosticados com alguma deficiência física ou estão dóceis demais, o que diminui a capacidade natural deles viverem sozinhos e por isso precisam do auxílio de alguém. “Esse bichos já não podem ser soltos na natureza.”

Adoção

Estão disponíveis para adoção: três macacos pregos, três papagaios, três araras, três aves jandaias, oito gaviões-carijós, um gavião asa-de-telha e duas corujas-buraqueiras. Como alternativa de sobrevida para esses bichos, a Secretaria optou por colocá-los para adoção, conforme a Resolução n° 457/2013 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A resolução prevê o depósito e a guarda provisório de animais silvestres apreendidos ou resgatados pelos órgãos ambientais e também aqueles oriundos de entrega espontânea. Segundo a veterinária da Sema, Danny Moraes, qualquer pessoa pode solicitar a guarda desses animais, desde que não esteja cumprindo pena de restrição de direitos relacionados a crimes ambientais.

O comerciante Gilson Alberici, 50 anos, sempre teve carinho pelos animais. E quando uma colega comentou sobre o projeto de guarda provisória da Sema ele logo se apressou em realizar a sua. Há quase dois anos Gilson tem a guarda de dois macacos pregos, três araras e dois tucanos tocos. Para ele, essa foi uma das melhoras decisões que tomou, pois proporcionou mais liberdade e alegria para os bichos que hoje ficam numa propriedade chacareira em Cuiabá.

Gilson lembra que ao realizar uma adoção a pessoa contribui para amenização do sofrimento dos animais que possuem algumas anomalias, a exemplo disso, ele destaca o caso de um de seus macacos que foi resgatado das mãos de traficantes. Nessa época, o bicho ainda era filhote e vivia amarrado, o que ocasionou um problema nas costas. E por isso ele não pode ser solto na natureza. “Minha família acha interessante meu gesto, eu gosto muito dos meus bichos. O macaco mesmo já me conhece e fica todo alegre em me ver."

Como solicitar a guarda

 

Assessoria/Sema
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Este macaco também foi adotado porque passou parte da infância amarrado, o que acarretou deformações que o impedem de ser solto novamente em seu habitat natural.

O gerente de Fauna da Sema orienta as pessoas que desejam ter animais silvestres optarem pela forma legalizada, já que tirar um animal do seu habitat natural é crime, além de propiciar riscos tanto à saúde e bem-estar do bicho e do homem. A Lei de Crimes Ambientais, criada em fevereiro de 1998, considera os animais, seus ninhos, abrigos e criadouros naturais, propriedade do Estado, considerando que a compra, a venda, a criação ou qualquer outro negócio envolvendo animais silvestres é crime inafiançável. Os animais citados na lista de extinção não podem ir pra guarda.

Para solicitar a guarda de um animal basta ir até a Sema, em Cuiabá, e preencher um formulário da Coordenação de Fauna. A pessoa deve levar uma cópia autenticada dos documentos pessoais (RG e CPF) e do comprovante de endereço, além da declaração de renda. Após isso, técnicos da Secretaria fazem a análise do perfil e retomam o contato para as próximas orientações. Segundo a médica veterinária da secretaria, para cada animal solicitado, a construção ou adequação de um recinto é diferenciada. Essa informação será dada quando os técnicos foram avaliar o local a serem destinados os bichos.

Após a guarda concedida, os responsáveis pelos animais ficam sujeitos a fiscalização conjunta dos órgãos ambientais. A guarda tem a durabilidade de dois anos, podendo ser renovada. De acordo com Danny, a maioria das pessoas que adotam tem afinidade com determinada espécie ou são sensíveis à causa.

Serviço

Outras informações sobre adoção voluntária de animal silvestre podem ser solicitadas na coordenadoria de Fauna (65) 3613-7291/ faunaepesca@sema.mt.gov.br . Já para entrega voluntária sem gerar danos criminais, presenciar atropelamentos ou denúncias sobre cativeiro, o cidadão pode ligar para Sema ou para a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema): (65) 3623-7681.

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