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SEMA
Publicado: Segunda, 28 de Setembro de 2015, 21h07 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 15h29 | Acessos: 288 | Categoria: Notícias

 

 

 

Meneguini/GCom
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A primeira regra é jamais deixar as crianças sozinhas, já que os parques são unidades de conservação com presença de muitos riscos, entre eles, animais silvestres. Caso desapareçam, a família deve imediatamente formalizar para Polícia Militar e/ou guardas que organizarão buscas.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) pede atenção aos pais durante passeio com crianças nos parques estaduais Mãe Bonifácia, Massairo Okamura e Zé Bolo Flô. Por se tratarem de unidades de conservação com animais silvestres, árvores com galhos secos e pontiagudos, pedras, buracos e outras situações que podem levar a quedas e ferimentos. A recomendação é para que haja supervisão de um adulto durante toda a permanência dos filhos em qualquer um dos ambientes, no parquinho, banheiro, estacionamento e especialmente nas trilhas. Esses espaços possuem apenas guardas patrimoniais e monitoramento policial contra roubos, furtos e outros atos de violência.

 

O coordenador de unidades de conservação e áreas protegidas da Sema, Alexandre Batistella, explica que a situação, em que uma mulher inventou que o filho de aproximadamente 2 anos havia desaparecido no Parque Mãe Bonifácia na tarde deste domingo (27), provocou a mobilização de equipes de busca o Corpo de Bombeiros com cães farejadores no período entre 18h30 e 21h dentro do parque. Ele informa ainda que houve um princípio de tumulto na porta da unidade depois do fechamento, por volta das 18h, porque moradores queriam entrar para fazer buscas, mas foram impedidos. “A gerência foi surpreendida com a situação, tendo em vista que até então não houve nenhuma formalização dos familiares sobre o sumiço às autoridades competentes do Parque Mãe Bonifácia e da Polícia Militar.”

Além de acionar a PM e o Corpo de Bombeiros, a gerência do parque precisou contornar a situação na porta da unidade. O impedimento da entrada no período noturno se dá em razão de se tratar um ambiente silvestre, onde pessoas que não estejam com roupas adequadas, equipamentos e não tenham conhecimento técnico de andar na mata podem se ferir ou inclusive serem atacadas por um animal. “A população deve entender que por uma questão de prevenção e de segurança, não podemos colocar a vida de outras pessoas em risco, ainda que para salvar a vida de uma criança.”

 Embora este caso não tenha sido verdadeiro, Batistella acredita que a situação tenha trazido muitas lições a todos que de alguma maneira estiveram envolvidos. Aos pais, fica o alerta de que se algo nesse sentido acontecer o primeiro passo é avisar os guardas que estão nas entradas dos parques ou aos policiais que circulam pelas trilhas, que eles mesmos tomarão providências para a confecção do Boletim de Ocorrência e mobilização equipes de buscas. Esse alerta deve ser feito o mais rápido possível, assim que se perceba que a falta da criança. “As buscas devem ser feitas por pessoas habilitadas e com autorização da família.” Ele acrescenta que nunca houve um caso de desaparecimento ou rapto de crianças nos parques de Cuiabá.

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