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SEMA
Publicado: Terça, 22 de Setembro de 2015, 19h12 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 15h29 | Acessos: 184 | Categoria: Notícias

 

 

Myke Toscano/GCom
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Basílio Rodrigues, 89 anos, faz questão de se reunir com a família em torno das árvores do jardim, entre elas, um pé de tamarindo que já completou 100 anos e é orgulho das novas gerações.

Além de embelezar as cidades, trazer sombra, frutos e inúmeras vantagens ao meio ambiente, como chuva, qualidade do ar, diminuição do barulho e represamento da água dos rios e córregos, para evitar seu assoreamento, as árvores propiciam diversos benefícios diretos para a saúde humana. Estudos comprovam que o contato com áreas verdes tem relação direta com a melhoria da qualidade de vida das pessoas, diminuindo inclusive os riscos de se desenvolver depressão e outros transtornos psíquicos.

 

Para o coordenador de unidades de conservação e áreas protegidas da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Alexandre Batistella, o convívio com a natureza deveria fazer parte do cotidiano da população, já que isso estimula a prática de exercícios físicos, proporciona interação interpessoal e com o ambiente, diminuindo o sedentarismo e consequentemente aumentando a expectativa de vida. “Está próximo do verde estimula as pessoas a serem mais ativas. Assim elas podem ver o mundo de forma mais bonita e harmônica.”

Basílio Rodrigues, 89 anos, morador da comunidade de São Gonçalo Beira Rio (11 km do centro de Cuiabá) é um exemplo de que o ser humano também precisa conservar o meio ambiente para chegar à terceira idade com vigor e orgulho das benfeitorias da juventude. Ao caminhar pelo quintal da sua casa, ele se perde em meio aos pés de seriguela, caju, coco, jabuticaba, carambola, ingá, manga, banana entre outras árvores não-frutíferas. Ele herdou de seus avós o hábito de cultivar as plantas e cuida com todo carinho para que ninguém arranque dele as únicas lembranças palpáveis do resultado de seu trabalho na companhia de sua esposa já falecida.

A árvore mais velha do quintal é o pé de tamarindo. Com mais de 100 anos, a árvore foi plantada por seu avô e conservada por seus pais. Quando os 10 filhos e os 20 bisnetos de Basílio se reúnem a árvore se torna o centro das atenções. Sentados ao redor dela, a família se refresca com um delicioso suco da fruta e com sombra produzida pelos galhos e folhas. “Isso aqui faz parte da nossa história”, lembra Basílio que ainda faz duras criticas a quem desmata. “Eu ensino para as crianças desde cedo que se não tem árvore, não existe ar, nem chuva.”

Da sombra aos frutos ‘vitaminados’

 

Meneguini/GCom
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Contemplação da beleza, contato com plantas, animais e outras pessoas que caminham nos parques urbanos estimulam moradores a ter mais saúde física, mental e emocional.

De acordo com o engenheiro agrônomo e professor de Ciências Socioambientais, Jair José Durigon, a presença de árvores é importante, já que Mato Grosso é um dos Estados mais quentes do Brasil. Ele explica que através das árvores a sensação térmica do ar fica mais baixa. E isso promove mais tranquilidade e sensação de bem-estar.

Outro beneficio importante da árvore destacado pelo professor é que determinadas espécies que produzem frutas são utilizadas como fonte de suprimento alimentar por muitas pessoas. A acerola e manga, por exemplo, possuem uma alta concentração de vitamina C. O caju, fruta muito comum na capital, é uma excelente fonte de proteínas e minerais essenciais, incluindo o cobre, cálcio, magnésio, ferro, fósforo, potássio. Já o pequi, um dos carros-chefes da gastronomia cuiabana, tem um teor muito elevado de ácidos graxos monoinsaturados, que combate os níveis de colesterol no sangue e proteger o coração.

Qualidade do ar

Você tem sentido desconforto com a baixa umidade do ar, poluição e ausência de chuvas? Pois fique sabendo que uma cidade repleta de árvores ameniza essas condições climáticas adversas à saúde. Jair Durigon explica que a árvore reduz a velocidade do vento e ajuda na retenção do dióxido de carbono (CO2), substância liberada principalmente durante a queima de gasolina, diesel, querosene, carvão mineral e vegetal. A grande quantidade de CO2 na atmosfera é prejudicial ao planeta, pois ocasiona o efeito estufa e, por consequência, o aquecimento global. “Seria ideal que árvore fizesse parte do cotidiano das pessoas, mas nem sempre isso é possível. Com o crescimento das cidades, o número de construção civil com grandes empreendimentos teve que aumentar, e muitos deles ainda não visam a sustentabilidade.”

 

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