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SEMA
Publicado: Quarta, 26 de Agosto de 2015, 21h29 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 15h38 | Acessos: 344 | Categoria: Notícias

 

 

Divulgação/Votorantim
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Sema e Votorantim Metais realizam evento na noite desta quarta-feira (26), para apresentar estudos de impacto ambiental e investimentos em Aripuanã. A previsão de início da operação é 2018, após fase de licenciamento ambiental

Uma audiência pública será realizada nesta quarta-feira (26.08) pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), a partir das 19h, em Aripuanã (a 1.002 km de Cuiabá), para discutir a implantação de um projeto da Votorantim Metais no município. Este é um investimento de R$ 675 milhões, com previsão de início de operação para 2018, após a fase de licenciamento ambiental.

 

Conforme a superintendente de Infraestrutura da Sema, Mineração, Indústria e Serviços, Lilian Ferreira dos Santos, em termos gerais, o Projeto Aripuanã consiste na exploração e beneficiamento de zinco, chumbo, ouro e prata na Serra do Expedito, que fica a 25 km a noroeste de Aripuanã, onde há duas principais zonas mineralizadas (Arex e Ambrex), ambas próximas à superfície, que poderiam ser lavradas a céu aberto, mas com possibilidade subterrânea.

O estudo comparativo entre uma operação mista de mina céu aberto/subterrânea com outra somente subterrânea fez o empreendedor optar apenas pela subterrânea, tendo em vista os menores impactos ambientais e custo global para a operação subterrânea. “Na noite de hoje, a secretaria estará como equipe de apoio para o grupo empresarial apresentar à comunidade os estudos já realizados e os benefícios que eles trarão à região”, explicou a superintendente.

Ela explica que as pesquisas geológicas começaram em 1993, quando a Votorantim Metais Zinco assumiu o controle sobre a exploração mineral e, em 2004, a partir da associação entre as empresas Anglo American (Anglo) e Karmin Exploration Corporation (Karmin), formando a Mineração Dardanelos Ltda.

Desde 2004, esta empresa concentrou seus esforços na sondagem dos corpos minerais – Arex e Ambrex. As principais estruturas relacionadas à mineração e ao beneficiamento do minério foram consolidadas em um documento denominado Plano Diretor, em cujo layout geral se destacam: unidade de beneficiamento, pilha de rejeito, depósito de resíduos, paióis de explosivos/acessórios e barragem para armazenar água. O empreendimento tem capacidade produtiva anual de 65 mil toneladas de concentrado de zinco, 25 mil toneladas de chumbo e quatro mil toneladas cobre, que serão enviadas para metalurgias no Brasil e no exterior para posterior refino. Em 15 anos, tempo previsto de vida útil da mina, a previsão de produção é de 1,8 milhões de toneladas de Run of Mine (ROM) ou minério bruto.

Na unidade de beneficiamento do minério do projeto, os processos serão de moagem, flotação e filtração, com a produção de três tipos de concentrados de cobre, zinco e chumbo, nos quais também se têm associado ouro e prata. O concentrado de zinco será transportado para Minas Gerais, por transporte rodoviário, para posterior refino nas unidades de Três Marias e/ou Juiz de Fora. O concentrado de chumbo será exportado e o concentrado de cobre poderá tanto ser exportado quanto enviado para outras indústrias brasileiras. O empreendimento será instalado em região de baixa densidade populacional, na zona rural do município de Aripuanã, que é ocupada em sua maior parte por propriedades rurais de médio e grande porte, onde a pecuária e a indústria madeireira se destacam como as principais atividades da economia local, seguida pelas atividades de pequenas minerações e garimpos artesanais.

Sobre a audiência pública

O evento será no Centro de Educação Continuada Dardanelos, localizado na Rua Pastor Alfredo Nogueira, 607, Centro de Aripuanã. Esta audiência pública representa uma das etapas do licenciamento ambiental e tem o papel de consulta pública à população, com apresentação e esclarecimento de dúvidas pelo empreendedor e consultoria técnica sobre as características do projeto, o conteúdo do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (Rima). O evento é público e aberto à população para que possa fazer perguntas e encaminhar sugestões ao projeto. Após esta etapa, o projeto passará por avaliação final dos técnicos da Sema e será referendado pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) de Mato Grosso, para posterior emissão de licenciamento ambiental pela Secretaria.

A empresa

O diretor de Operações da Zinco Votorantim Metais, Gilmar Caixeta, responsável pelo Projeto Aripuanã, explica que um dos principais diferenciais do Projeto é a lavra subterrânea que garantirá uma operação sustentável para a mina e proporcionará a redução do impacto ambiental e do visual externo e de área desmatada, sendo que, no caso de Aripuanã, as áreas selecionadas para a localização do projeto já sofreram ação do homem. “Para evitar a formação de barragem, os rejeitos serão empilhados a seco e, posteriormente, parte deles será usada no preenchimento de espaços vazios da mina. Pretendemos captar um menor volume de água, com recirculação de no mínimo 70% de água no processo e teremos um controle rigoroso para não emissão de efluentes em córregos e rios”. Ele acrescenta que o empreendimento colaborará com o desenvolvimento da região. Para a fase de obra do empreendimento, será necessária a contratação de mil trabalhadores e para a operação serão 600 empregados.

 

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