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SEMA
Publicado: Segunda, 25 de Maio de 2015, 17h11 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 15h47 | Acessos: 268 | Categoria: Notícias
Lucas Ninno/GCOM-MT
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Fachada da Secretaria de Estado de Meio Ambiente

Sindicato ainda cobra proposta sobre aumento das diárias de viagem.

 

Os servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) decidiram, em Assembleia Geral, aceitar a proposta do governo referente à reposição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de mais 3,11% em novembro e as correções em janeiro de 2016, mas com a condição de iniciar a partir de junho uma agenda de negociação para recomposição de perdas salariais da carreira que compreende assistente, técnico e analista do meio ambiente. A proposta é que a categoria obtenha uma lei própria aprovada até o final do ano pela Assembleia Legislativa que garanta reajustes nos anos de 2016, 2017 e 2018, a exemplo de outras carreiras, entre elas, de servidores do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea). Os outros 3,11% do Reajuste Geral Anual já estão previstos para que sejam pagos na folha do mês de maio.

Conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Entidades Públicas de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sintema), Gilcélio Lima, a categoria aceitou auxiliar o governador Pedro Taques, que esteve na Sema no último dia 18 de maio, e pediu apoio neste momento de dificuldade financeira a qual o Estado enfrenta, sob o argumento de prudência e alerta para a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). "Nós resolvemos não abrir guerra. Entendemos os argumentos mostrados e queremos realmente apoiar as mudanças, as transformações propostas. No entanto, esperamos essa mesma consideração do Governo com os servidores da Sema".

Sobre as diárias, o Sintema argumenta que não existe ainda nenhuma proposta formal do Governo do Estado e que a informação veiculada até o momento de que seriam reajustadas a partir da publicação de um novo decreto no início de junho, de R$ 130 para R$ 160 níveis médio e superior, não contempla o valor mínimo que a categoria reivindica para voltar ao trabalho. A paralisação, que se iniciou há quase duas semanas, no dia 14 de maio, continua por tempo indeterminado. Gilcélio explica que irá protocolar um documento para a secretária de Estado de Meio Ambiente, Ana Peterlini, solicitando apoio na negociação das diárias junto ao governo, já que ela conhece a realidade da instituição. "Se realmente o Governo determinar uma diária de R$ 160, a Sema pode fazer o aporte desse valor com recursos do Fundo Estadual do Meio Ambiente para que chegue aos R$ 250 ou valor próximo".

A paralisação está impactando em diversos setores do órgão ambiental, principalmente na emissão de licenças que dependem de vistoria, entre eles, o manejo florestal. Entre algumas das responsabilidades dos servidores da Sema estão: fiscalização da pesca e madeireira, vistoria para licenciamento e autorização das atividades, tais como: manejo florestal, reflorestamento, desmatamentos, indústria de base florestal, queima controlada, empreendimentos energéticos (PCHs e UHEs), abatedouro, frigoríficos, mineração, agropecuária, outorgas (de água), entre outras.

Reajuste

O Governo de Mato Grosso notificou, por meio de ofício, os 35 sindicatos representantes dos servidores públicos a respeito da proposta, feita na segunda-feira (25.05), de conceder o reajuste de 6,22% a todas as categorias do Estado ainda em 2015. Segundo o secretário de Estado de Gestão, Júlio Modesto, a notificação oficial demonstra o compromisso da administração em manter os diálogos transparentes que vem estabelecendo desde o início das negociações com os servidores. "Temos o dever de oficializar documentalmente a proposta que apresentamos e para a qual os sindicalistas sinalizaram positivamente", explicou Modesto.

O Governo do Estado, que já havia garantido o pagamento de 3,11% do Reajuste Geral Anual (RGA) na folha do mês de maio, propôs nesta segunda-feira fazer o pagamento da outra metade em novembro. Durante reunião com o Fórum Sindical, o Executivo estadual ainda se comprometeu a pagar em janeiro de 2016 o valor retroativo dos meses de maio a outubro, em uma única parcela.

Modesto lembrou que o Governo já garantiu o aumento real de salário para 11 categorias, conforme leis de carreiras aprovadas da gestão passada. Informou, também, que o pagamento do Reajuste Geral Anual, previsto na Lei Nº 8.278, de 30 de dezembro de 2004, terá impacto sobre a folha de pagamento de 94.381 servidores do Executivo Estadual. Deste total, 40.301 são servidores efetivos; 4.474 são efetivos com comissão, 20.609 são temporários, cuja tabela salarial é baseada na tabela dos servidores efetivos; 23.498 são servidores aposentados e, por fim, 5.499 são pensionistas.

Já o secretário de Estado de Fazenda, Paulo Brustolin, explicou que a integralidade do reajuste não pode ser concedida em maio porque o Governo já alcançou o limite de 49% da receita com folha salarial. A Lei de Responsabilidade Fiscal não permite ultrapassar esse teto, sob pena do Governo do Estado ser penalizado com o bloqueio de recebimento de recursos da União e a realização de novos contratos com bancos para investimentos.

A expectativa da equipe econômica é de que haja uma melhora na receita do Estado no segundo semestre, tento em vista as ações que estão sendo elaboradas, como o aumento da arrecadação, os cortes de gastos desnecessários e demissões de mais de 1 mil comissionados e o combate à corrupção.

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