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SEMA
Publicado: Sexta, 16 de Janeiro de 2015, 14h25 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 15h56 | Acessos: 453 | Categoria: Notícias
Mayke Toscano/Secom-MTlinha_de_transmisso_reunio_vice_governadoria_editada
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Uma ação conjunta entre a Vice Governadoria, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), vai gerar uma economia de R$ 6,5 milhões por dia.

Isso porque será construída, em caráter de urgência, uma linha de transmissão para escoar a energia que já está sendo produzida pela Usina Hidrelétrica Teles Pires, localizada na divisa de Mato Grosso com o Pará.

A pauta foi discutida na tarde desta quinta-feira (16.01), em reunião no Palácio Paiaguás, entre o vice-governador Carlos Fávaro, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo, a secretária de Meio Ambiente, Ana Luisa Peterlini, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a concessionária Matrinchã.

A linha de transmissão emergencial, que será construída em caráter alternativo e provisório, vai interligar a linha de Cláudia até uma subestação de Sinop, onde há o Sistema de Interligação Nacional que pode escoar a energia elétrica produzida pela UHE Teles Pires para todo o Brasil. Por isso, o vice-governador e o titular da Sedec pediram celeridade no processo de licenciamento ambiental, observando o cumprimento de todas as obrigações legais.

A análise deste pedido e a viabilidade ou não da construção desta linha alternativa será feita pela Sema dentro de um prazo de 15 dias. Segundo a secretaria Ana Luiza Peterlini, já existe um processo de licenciamento da linha de transmissão, que agora passa a ter urgência pela necessidade de escoar a energia produzida e evitar o desperdício. “Vamos dar prioridade ao processo, mas isso não significa que vamos deixar de atender o que a legislação exige", observou.

Desde a entrada em funcionamento da primeira turbina, em 09 de janeiro deste ano, a UHE Teles Pires produz 360 megawatts (MW) de energia elétrica que são desperdiçados por conta da inexistência das Linhas de Transmissão. Com isso, o consumidor final paga caro pela energia gerada pelas térmicas, cujo custo de produção chega a R$ 6,5 milhões/dia.

Além de gerar essa economia, a alternativa também contribui com o Sistema Elétrico Nacional que atualmente possui um déficit de R$ 3 bilhões de reais. A energia gerada pela usina hidrelétrica Teles Pires é mais barata, em torno de R$ 60 o megawatt, enquanto que no mercado livre, que sofre o impacto da energia térmica, este custo chega a R$ 388 o MW.

A segunda unidade da usina está prevista para entrar em funcionamento em 30 de abril e as cinco unidades que compõem a UHE Teles Pires estarão prontas para teste até 30 de julho. A capacidade final de produção é de 1.840 MH até agosto de 2015.

A reunião mostra a política do atual governo de integrar as Secretarias de Estado e trabalhar em parceria para que os problemas sejam resolvidos com celeridade, trazendo assim os benefícios à população.

 

 

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