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SEMA
Publicado: Quinta, 02 de Outubro de 2014, 15h09 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 16h30 | Acessos: 699 | Categoria: Notícias
Guilherme Filho/Secom-MTINCENDIO_FLORESTAL_GUILHERME_FILHO
Ações de monitoramento, combate e fiscalização são contínuas

Com o inicio do período de chuvas em Mato Grosso e a queda no número de focos de calor, o período proibitivo para o uso do fogo, não será prorrogado no Estado. O coordenador do Comitê Estadual de Gestão do Fogo, major BM Ramão Barbosa, disse que durante o período (que teve início em 15 de julho , e foi prorrogado até 30 de setembro, em razão das condições climáticas), Mato Grosso chegou a um aumento de até 83% no numero de focos de calor em relação ao mesmo período do ano passado.

 

“Em razão das ações de fiscalização e monitoramento e, com a chegada do período chuvoso, esse número reduziu para 43%”, salientou.

  

Ramão Barbosa destacou que o fim do período proibitivo não significa que o órgão ambiental não continuará o trabalho de monitoramento e fiscalização. “As ações continuarão a ser realizadas nas regiões onde historicamente tem sido registrados grande numero de focos de calor”. Esse trabalho, voltado para o monitoramento, fiscalização e responsabilização inclui ainda ações de educação ambiental e orientação, além de outras, que o Estado vem realizando e estão previstas no Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas (PPCDQ-MT).

  

O PPCDQ-MT (2ª fase) foi redesenhado e vai abranger o período de 2014 a 2016. Além das ações de comando e controle, importantes para o combate das queimadas e desmatamentos ilegais, são fundamentais também as ações que levem a valorização do uso da floresta, aliada a melhoria da produtividade agropecuária. “Nosso grande desafio em relação às queimadas e desmatamentos e outras práticas ilegais é criar as condições socioeconômicas para o desenvolvimento sustentável do Estado”, destacou o secretário de Meio Ambiente, José Lacerda.

  

Para dar o suporte necessário aos técnicos e atender as demandas que chegam ao órgão, a Sema está passando por um processo de reestruturação, que inclui a criação de novas superintendências e serviços, implementação de novas ferramentas tecnológicas como o Sicar – Sistema de Cadastro Ambiental Rural, um sistema federal, onde o proprietário ou possuidor rural que ainda não se cadastrou no Simlam pode fazê-lo de forma totalmente digital, com facilidade de acesso via internet, e que possibilita a comunicação ágil e rápida com a Sema e o e-S@C - Serviço de Atendimento ao Cidadão, um instrumento tecnológico que permite a protocolização e o fluxo de documentos pertinentes aos processos de forma eletrônica já implantado aos processos da Base Florestal e que agora está sendo implantado para os processos do setor de infraestrutura, mineração, indústria e serviços.

  

FOCOS DE CALOR

  

Em 2013 foram registrados no Estado, pelo satélite de referência do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe), de 1º a 30 de setembro, 14.211 focos. Este ano, no mesmo período, foram registrados no Estado 20.810 focos (46,44% de aumento).

   

No período de 01 de janeiro a 30 de setembro de 2014 foram detectados pelo satélite de referência do Inpe 20810 focos de calor em Mato Grosso. Os municípios onde foram registrados os maiores números de focos de calor foram Colniza (1447 focos), Nova Maringá (826 focos), Nova Nazaré (759 focos), Nova Ubiratã (712 focos), Feliz Natal (666 focos), São Félix do Araguaia (647 focos), Gaúcha do Norte (614 focos), Paranatinga (596 focos), Campinápolis (545 focos) e Marcelândia (456 focos).

   

Até o ultimo dia 30 de setembro, fim da prorrogação do período proibitivo para o uso do fogo, várias operações ainda estavam sendo realizadas, de combate a incêndios florestais, monitoramento e palestras preventivas, em municípios de Mato Grosso. “Esse é um trabalho permanente do órgão ambiental, Corpo de Bombeiros Militar, e outros órgãos parceiros”, salientou o coordenador do Comitê Estadual de Gestão do Fogo, major BM Ramão Barbosa.

 

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