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SEMA
Publicado: Quinta, 04 de Setembro de 2014, 19h39 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 16h36 | Acessos: 488 | Categoria: Notícias
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População deve evitar locais considerados impróprios para banho

Quatro locais de banho em rios utilizados pela população para recreação foram considerados impróprios, segundo avaliação dos técnicos da Coordenadoria de Monitoramento Ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). As coletas, chamadas de campanhas de balneabilidade, foram realizadas no período de 23 a 27 de junho em cinco pontos e de 01 a 28 de julho em 15 pontos, num total de 20 locais analisados.


Na campanha deste ano, foram classificadas como Impróprias à pratica de recreação e banho os locais de banho na comunidade de São Gonçalo, situada em Cuiabá (que apresenta essa condição desde 2007); Bom Sucesso, no município de Várzea Grande (Impropria para recreação e banho desde 2003); Praia de Santo Antônio (Rio Cuiabá) e Rio Paraguai em Barra do Bugres (que vem apresentando oscilações de sua qualidade variando anualmente entre Imprópria e Própria desde 2006). 

“A utilização da água para fins recreativos é muito comum em Mato Grosso, principalmente nos rios próximos às cidades e onde ocorre a formação de praias na época da seca. Em razão disso, torna-se relevante conhecer a qualidade da água, para garantir a preservação dos recursos hídricos e a proteção da saúde da população”, destacou o gerente de Laboratório e Ensaios, Sérgio Batista de Figueiredo. 

Balneabilidade é a medida das condições sanitárias das águas destinadas à recreação de contato primário, entendido como um contato direto e prolongado com a água, quando é elevada a possibilidade do banhista ingerir quantidades significativas da mesma. A avaliação das condições de balneabilidade é realizada conforme a Resolução nº 274/2000 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que classifica os locais de práticas de balneabilidade em Própria e Imprópria. 

“A constatação da presença de coliformes fecais, em um determinado local, acima dos limites estabelecidos pela legislação, pode estar associada aos lançamentos de esgoto sanitário ou fezes de animais; presença de micro-organismos patogênicos o que aumenta a possibilidade do banhista contrair alguma doença de veiculação hídrica como poliomielite, cólera, hepatite, febre tifóide, gastroenterite, doenças da pele e outras”, explicou o gerente. 

Essas informações, reunidas num relatório publicado no portal da Sema (www.sema.mt.gov.br), tem como objetivo constatar os efeitos decorrentes das descargas de poluição; estabelecer a qualidade atual das águas e classificá-las conforme os padrões e critérios de balneabilidade determinados pelo Conama. Além disso, são subsídios para a atuação das prefeituras e dos órgãos de fiscalização a fim de prevenir consequências futuras, decorrentes de uma expansão das atividades na área e pelo protelamento de medidas adequadas de controle. 

A partir dessas informações os órgãos de fiscalização procedem à sinalização dos locais de banho, a fim de orientar a população. 

RECOMENDAÇÕES 

De acordo com o gerente de Laboratório, considerando as variáveis intervenientes na balneabilidade dos locais de banho e sua relação com a possibilidade de risco à saúde dos banhistas, é recomendável que a população evite a recreação de contato primário nos pontos que foram considerados como Impróprios. 

“Recomendamos ainda que a população opte por frequentar locais cujos corpos de água tiveram sua qualidade avaliada através do exame de balneabilidade e sejam consideradas Próprias”, destacou Sérgio Batista. 

Deve-se ainda evitar o banho após a ocorrência de chuvas de maior intensidade e a ingestão de água destes locais, com redobrada atenção para as crianças e idosos, que são os mais sensíveis e menos imunes que adultos. 

“É importante também que seja comunicado à Sema qualquer evento ou circunstância que possa levar a dúvidas quanto à manutenção da condição de balneabilidade de qualquer recurso hídrico utilizado para recreação de contato primário, para que possam ser realizadas novas avaliações quanto à condição de balneabilidade desses locais”, alertou o gerente. 


Em 2014, de vinte locais de banho analisados, dezesseis foram classificados como Próprios para a prática de recreação e banho. São eles:

• Excelente para banhistas: Praia do Pari, Coxipó Açu, em Cuiabá; Passagem da Conceição, em Várzea Grande; Praia das Embaúbas, em Rosário Oeste; Praia da Arara, em Pontal do Araguaia; 
• Muito Boa para banhistas: Ponte de Ferro, Praia do Pari, Comunidade Coxipó do Ouro, Rio Claro, em Cuiabá; Cachoeira da Martinha e Condomínio Portal das Águas (Lago do Manso), em Chapada dos Guimarães. E Rio Bugre, em Barra do Bugre. 
• Satisfatória para banhistas: Mutuca, em Cuiabá; Praia das Veredas, em Santo Antônio; Cachoeirinha e Cachoeira dos Namorados, em Chapada dos Guimarães. 

O local de banho na comunidade Coxipó do Ouro, em Cuiabá, foi classificado como Impróprio em 2012, devido ao fato da última amostragem nesse mesmo ano ter dado superior a 2000 NMP/100mL de Escherichia coli e, na análise deste ano, apresentou-se Próprio (Muito Boa). 

No município de Chapada dos Guimarães, três locais que tiveram sua qualidade considerada Imprópria em 2012 pela primeira vez, apresentaram qualidade Própria para recreação e banho em 2014. Sendo Cachoeirinha e Cachoeira dos Namorados, com qualidade Satisfatória, e Cachoeira da Martinha, com qualidade Muito Boa. 

Na estação do Rio Claro, em Cuiabá, o pH obtido em três das cinco coletas apresentaram-se em não conformidade com o limite estabelecido pela Resolução Conama 274/2000, no entanto, é um dos casos em que enquadra na exceção, pois é característico desta região a presença de água com caráter levemente ácido (condição natural do ambiente). 

Os locais de banho que receberam a classificação Própria nos últimos cinco anos foram as seguintes: Ponte de Ferro, Praia do Pari e Coxipó-Açú, em Cuiabá; Passagem da Conceição, em Várzea Grande; Condomínio Portal das Águas (Lago de Manso), em Chapada dos Guimarães; Praia das Embaúbas, em Rosário Oeste; Rio Bugre, em Barra do Bugres. 

Outras informações e o relatório completo estão disponíveis no portal da Sema, no link Balneabilidade. 

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