MONITORAMENTO DA DINÂMICA DO DESMATAMENTO
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente, SEMA – MT executa desde 1992 a quantificação do desmatamento no Estado de Mato Grosso para os três biomas do Estado: Amazônia, Cerrado e Pantanal.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espacias – INPE, também possui um sistema de monitoramento do desmatamento na Amazônia, divulgando os dados anuais de desmatamento, somente na área de floresta. Atualmente os dados mais atuais do Estado foram divulgados pelo INPE (2015).
A SEMA assim como o INPE utiliza imagens de sensores orbitais e Sistemas de Informação Geográfica – GIS, para a quantificação do incremento anual de desmatamento. A metodologia adotada atualmente consiste nos seguintes passos:
Seleção e downloads de imagens de satélite do site do INPE.
Desde de 2013 as imagens utilizadas para o mapeamento desmatamento são do satélite LANDSAT 8, com resolução de 30 metros. A seleção e obtenção do das cenas é realizada no site do serviço geológico americano ( http://earthexplorer.usgs.gov/). As cenas escolhidas são preferencialmente dos meses de julho e agosto do período a ser monitorado.
Processamento das Imagens de satélite.
O processamento das imagens é feito utilizando as técnicas de pré-processamento com correções radiométricas, geométricas, atmosféricas e realce (manipulação de contraste e filtragem espacial).
Georreferenciamento/Registro as imagens.
Atualmente as imagens disponibilizadas pela NASA estão registradas. A referência para avaliação da precisão do posicionamento das cenas é o mosaico SPOT do Estado, com resolução de 2,5 metros.
Mapeamento das áreas de desmate a corte raso
Para a quantificação de desmatamento nas diversas fisionomias das formações florestais e savânicas que recobrem o Estado, a metodologia adotada é a interpretação visual, e posterior auditoria por diferentes técnicos.
Os polígonos de desmatamento e alertas de desmatamento confeccionados por outros órgãos são utilizados como apoio na identificação das áreas mapeadas pela SEMA (ex. Prodes, Deter, Siad, SAD/Imazon, dentre outros). Também poderão ser utilizadas imagens fração ou de índices de vegetação para auxiliar na detecção dos desmatamentos a corte raso.
Considerando os diferentes biomas que ocorrem em Mato Grosso, são utilizados dados complementares como modelos numérico do terrenos, mapas de vegetação e imagens índices para dirimir dúvidas em áreas críticas de monitoramento, como pantanais e cerrado.