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SEMA
Publicado: Sexta, 01 de Novembro de 2013, 21h22 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 16h51 | Acessos: 570 | Categoria: Notícias
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Plataformas para coleta de dados hidrométricos estão sendo montadas nos rios de Mato Grosso

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), por meio da Superintendência de Recursos Hídricos (SURH), instala as primeiras Plataformas de Coleta de Dados (PCDs) em Mato Grosso. Essas plataformas vão integrar a Rede de Monitoramento de Eventos Hidrológicos Críticos no estado e fazem parte das ações previstas no Programa Progestão – Pacto Nacional pela Gestão das Águas ao qual o estado aderiu em junho deste ano.

 

As plataformas são estações telemétricas que medem precipitação pluviométrica (chuva) e nível do rio, e enviam essas informações, via satélite, de hora em hora. Elas estão ligadas à Sala de Situação que irá funcionar como um centro de gestão de situações críticas, subsidiando a tomada de decisões por parte dos gestores, em especial, nas operações de curto prazo.

 

“O acompanhamento das condições hidrológicas dos sistemas hídricos, possibilitará a identificação de possíveis ocorrências de eventos críticos, permitindo a adoção antecipada de medidas mitigadoras, minimizando os efeitos, por exemplo de inundações e outros eventos”, explicou o coordenador de Ordenamento Hídrico da Sema, Leandro Maraschin.

 

Em Mato Grosso, a rede de monitoramento de eventos hidrológicos críticos têm 15 estações previstas. Nesta primeira campanha serão instaladas quatro estações, nos municípios de Cuiabá, Santo Antônio do Leverger, Barão de Melgaço e Cáceres, para o monitoramento dos rios Cuiabá e Paraguai. As demais plataformas estão previstas para serem instaladas no ano que vem.

 

A escolha dos locais para a instalação das estações telemétricas foi orientada pelo Atlas de Vulnerabilidade a Inundações que toma como base, dados da Defesa Civil Estadual e do Ministério da Integração.

 

“Inicialmente serão monitorados rios inseridos na bacia hidrográfica do Paraguai. A ideia é que posteriormente o monitoramento se estenda por todo o estado, produzindo informações voltadas para a Sala de Situação, mas também de interesse para a gestão de recursos hídricos de Mato Grosso”, explicou o coordenador.

 

Esse trabalho é resultado de um convênio firmado em 2012 com a Agência Nacional de Águas (ANA), visando desenvolver ações conjuntas de gestão de recursos hídricos. “Uma das metas preconizadas no Plano de Trabalho é a implantação da Sala de Situação para Previsão de Eventos Hidrológicos Críticos, cujo funcionamento é uma das exigências da ANA para que o estado possa receber os recursos advindos do Programa Progestão”, explicou o superintendente de Recursos Hídricos, Nédio Pinheiro.

 

O convênio prevê que caberá ao estado a disponibilização do espaço para a instalação da Sala de Situação, os técnicos para sua operação e a manutenção das estações hidrométricas. A Agência Nacional de Águas entra com os equipamentos necessários. As estações começam a funcionar no momento da sua instalação, medindo e enviando os dados para o banco de dados da ANA. Estes dados servirão ainda de subsídio para o trabalho da Sala de Situação.

 

A Sala de Situação já está em fase de instalação na Sema, e já tiveram início as capacitações dos técnicos e repasse das rotinas pela ANA à Sema e a Defesa Civil do Estado. Uma dos trabalhos da Sala de Situação será informar à população com antecedência, sobre a possível ocorrência de eventos hidrológicos críticos, como chuvas de alta intensidade e inundação dos rios a fim de que possam ser tomadas as providencias, salvando vidas e reduzindo os prejuízos econômicos.

 

Ao todo, serão investidos no projeto mais de R$ 2 milhões em cinco anos, com recursos próprios do Governo do Estado e da Agência Nacional das Águas (ANA) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

 

As estações estão sendo montadas por técnicos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

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