Na próxima quinta-feira (25.04), em Cáceres (225 Km a Oeste de Cuiabá), autoridades brasileiras e bolivianas oficializam a criação do Comitê de Integração Bilateral Cáceres/San Matias, para promover a integração política, econômica, social, física e cultural entre as duas cidades.
Os Comitês, que substituem os antigos "Comitês de Fronteira", criados em 1997 e inativos desde 2005, reúnem representantes dos executivos de cidades da Bolívia e Brasil, dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia, nas localidades de Corumbá/Puerto Suárez; Brasileia-Epitaciolândia/Cobija; Guajará-Mirim/Guayaramerín e Cáceres/San Matias.
Na última sexta-feira (19.04), o secretário de Estado do Meio Ambiente, José Lacerda, orientado pelo governador Silval Barbosa, e sob a coordenação da Casa Civil, esteve em Cáceres acertando os últimos detalhes do encontro com os representantes do Executivo local.
O secretário explicou que na quarta-feira (24) acontece uma reunião preparatória, onde será fechada a pauta do encontro em Cáceres. Estarão presentes autoridades federais, secretários de Estado de Segurança Pública; Justiça; Saúde; Meio Ambiente; Indústria e Comércio; Transporte; Trabalho e Assistência Social; Fazenda; Agricultura e Educação; representantes regionais do Banco do Brasil; Receita Federal; Funai; Polícia Federal, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit); Instituto de Defesa Agropecuária (Indea); Agência Brasileira de Inteligência (Abin), e Prefeitura e Câmara Municipal de Cáceres, além do embaixador do Brasil na Bolívia, Marcel Biato.
“Tanto no contexto nacional como regional, as relações do Brasil e do Estado com a Bolívia, pais com o qual compartilhamos a nossa mais extensa faixa de fronteira, são prioritárias na busca pelo desenvolvimento da região. Na área ambiental, entre os temas de interesse estão a defesa dos biomas Cerrado, Amazonia e Pantanal, dos Parques Transfronteiriços e o fortalecimento dos sistemas de monitoramento e fiscalização ambiental envolvendo aí questões como a entrada ilegal de agrotóxicos e madeira e a pesca ilegal”, destacou o secretário José Lacerda.