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O material deve ser exposto e amplamente discutido durante o período de realização da Semana Pedagógica, que se inicia no dia 25 de janeiro, conforme estabelecido na Portaria 304/2012 que dispõem sobre o calendário escolar 2013.
“Sempre desenvolvemos atividades de acompanhamento, mas essa é a primeira vez que o material foi compilado e encaminhado para ser trabalhado durante a Semana Pedagógica. Trata-se de mais uma estratégia para facilitar o acesso às informações e está organizado em três dimensões: gestão escolar, currículo e espaço físico valorizando a diversidade por meio da interlocução dos diferentes saberes”, explica a professora Rosângela Carneiro Goés, da Gerência de Educação Ambiental.
Ela ainda cita que o documento disponibiliza ecotécnicas (a confecção de uma série de objetos com emprego de materiais recicláveis) que servem como subsídio para reflexão quanto ao consumo e o descarte dos produtos. “Uma escola sustentável não se limita apenas ao espaço físico”, pontua Rejane Barros, integrante da equipe da Educação Ambiental. Hoje, no país, apenas uma escola instalada no Rio de Janeiro (Colégio Estadual Erich Walter Heine) é tida como escola sustentável.
Segundo a professora Rosângela, a implantação de Comissões de Qualidade de Vida (Com-Vidas) nas escolas tem evidenciado um cenário de transformação social. As comissões, formadas por membros da comunidade escolar tem como objetivo articular o desenvolvimento de escolas mais sustentáveis. Como exemplo, Rosângela cita a Escola Estadual Dom Bosco, no município de Lucas do Rio Verde, que desenvolveu projeto de pesquisa sobre a qualidade da água e impactos ambientais ocasionados pela destinação inadequada de resíduos sólidos. O trabalho teve o envolvimento do poder público municipal para a resolução da questão.
“A Com-Vida possibilita a democratização do espaço à medida que estimula a participação dos alunos tanto para a cobrança quanto os deveres. A organização de uma Comissão de Qualidade de Vida trata do espaço como um todo e potencializa até a melhor convivência entre comunidade e a escola”, finaliza.
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Publicado: Quinta, 24 de Janeiro de 2013, 18h16
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Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 17h08
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Categoria:
Notícias
Pela primeira vez as escolas da rede estadual recebem material de apoio para a construção do Projeto Ambiental Escolar Comunitário. O orientativo encaminhado para todas as unidades escolares visa fomentar, durante a elaboração dos Projetos Políticos Pedagógicos (PPP), a inserção de práticas para o desenvolvimento de escolas sustentáveis.
O material deve ser exposto e amplamente discutido durante o período de realização da Semana Pedagógica, que se inicia no dia 25 de janeiro, conforme estabelecido na Portaria 304/2012 que dispõem sobre o calendário escolar 2013.
“Sempre desenvolvemos atividades de acompanhamento, mas essa é a primeira vez que o material foi compilado e encaminhado para ser trabalhado durante a Semana Pedagógica. Trata-se de mais uma estratégia para facilitar o acesso às informações e está organizado em três dimensões: gestão escolar, currículo e espaço físico valorizando a diversidade por meio da interlocução dos diferentes saberes”, explica a professora Rosângela Carneiro Goés, da Gerência de Educação Ambiental.
Ela ainda cita que o documento disponibiliza ecotécnicas (a confecção de uma série de objetos com emprego de materiais recicláveis) que servem como subsídio para reflexão quanto ao consumo e o descarte dos produtos. “Uma escola sustentável não se limita apenas ao espaço físico”, pontua Rejane Barros, integrante da equipe da Educação Ambiental. Hoje, no país, apenas uma escola instalada no Rio de Janeiro (Colégio Estadual Erich Walter Heine) é tida como escola sustentável.
Segundo a professora Rosângela, a implantação de Comissões de Qualidade de Vida (Com-Vidas) nas escolas tem evidenciado um cenário de transformação social. As comissões, formadas por membros da comunidade escolar tem como objetivo articular o desenvolvimento de escolas mais sustentáveis. Como exemplo, Rosângela cita a Escola Estadual Dom Bosco, no município de Lucas do Rio Verde, que desenvolveu projeto de pesquisa sobre a qualidade da água e impactos ambientais ocasionados pela destinação inadequada de resíduos sólidos. O trabalho teve o envolvimento do poder público municipal para a resolução da questão.
“A Com-Vida possibilita a democratização do espaço à medida que estimula a participação dos alunos tanto para a cobrança quanto os deveres. A organização de uma Comissão de Qualidade de Vida trata do espaço como um todo e potencializa até a melhor convivência entre comunidade e a escola”, finaliza.