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SEMA
Publicado: Terça, 05 de Fevereiro de 2013, 19h52 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 17h09 | Acessos: 638 | Categoria: Notícias
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Oficina técnica do Programa ARPA em Mato Grosso

A coordenação do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) do Ministério do Meio Ambiente (MMA) realiza nesta terça-feira (05.02), na Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), em Cuiabá, oficina para orientar gestores no preenchimento da Ferramenta de Avaliação de Unidades de Conservação.

Em Mato Grosso, o Arpa abrange sete unidades e outras três áreas, estão na fase de estudos para criação de novas unidades de conservação na Amazônia Mato-grossense.

O coordenador de UC da Sema, Alexandre Batistella, explicou que o preenchimento da Ferramenta faz parte do processo de planejamento e avaliação do alcance dos resultados obtidos pelas Unidades por meio do Arpa, além de ser uma etapa fundamental para a elaboração do Relatório de Avanço que o Programa encaminha no início do ano aos doadores. "Com o acompanhamento dos técnicos do MMA, o processo é aperfeiçoado, tanto na fase de preenchimento como na validação das informações".

MATO GROSSO

As UCs mato-grossenses apoiadas pelo Arpa, - o Parque Estadual do Xingu, Parque Estadual do Cristalino, Parque Estadual Igarapés do Juruena, Estação Ecológica do Rio Ronuro, Parque Estadual Serra de Ricardo, Estação Ecológica do Rio Roosevelt e a Reserva Extrativista do Guariba Roosevel -, representam aproximadamente um milhão de hectare de áreas protegidas e, um repasse previsto para o exercício 2012/2013, para Sema, de algo em torno de R$ 4 milhões, em ações diretas de conservação desses territórios.

“Para o Sistema Estadual de Unidades de Conservação, fazer parte do programa tem auxiliado na melhoria de procedimentos e implementação da conservação de áreas protegida em todo Mato Grosso; já que muitas das técnicas e procedimentos utilizados estão sendo replicados para outras unidades que não integram os biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal”, explicou Batistella.

Participam da oficina, que encerra às 18h, técnicos da Sema, do órgão ambiental do Estado do Tocantins (Parque Estadual do Cantão), gerentes das Unidades de Conservação de Mato Grosso que integram o programa, técnicos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do MMA e o representante do Funbio.

PROGRAMA ARPA 

Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Arpa é realizado em parceria com organizações não-governamentais, doadores e governos estaduais e municipais da Amazônia.

A execução é feita pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e os governos do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins.

Entre os doadores do programa estão recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), geridos pelo Banco Mundial, o Banco Alemão de Crédito para Reconstrução (KFW) e a ong WWF-Brasil, que também atua na cooperação técnica ao lado da GIZ.

Em funcionamento desde 2002, o Arpa tem como meta nesta segunda fase, prevista para o período de 2010 a 2015, criação novas áreas, consolidar as já criadas e a capitalização do Fundo de Áreas Protegidas (FAP).

Esta fase, orçada em US$ 121 milhões incluindo a contrapartida dos governos estaduais e federal, teve início em outubro de 2010 com a liberação de R$ 5 milhões, correspondentes à primeira parcela da doação do BNDES, de R$ 20 milhões. Além deste recurso, o KfW e o Banco Mundial aportam, respectivamente, EUR 20 milhões e US$ 15,9 milhões.

Mais informações pelo www.sema.mt.gov.br no link Biodiversidade ou pelo http://programaarpa.org.br/uncategorized/fase-ii/

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