Representantes das Secretarias de Estado de Meio Ambiente, Segurança Pública - Polícia Judiciária Civil/Delegacia Especializada do Meio Ambiente -, Ibama e Polícia Federal estiveram reunidos para discutir ações conjuntas.
Os representantes dos órgãos estadual e federal de Segurança e Meio Ambiente se reuniram em Cuiabá na última segunda-feira (02.07), na sede da Secretaria de Segurança Pública (Sesp), para discutir a efetivação da parceria no trabalho integrado de fiscalização e monitoramento, a fim de coibir e repreender a extração irregular de madeira em Mato Grosso.
O secretário de Meio Ambiente, Vicente Falcão de Arruda Filho explicou que a reunião serviu para discutir um plano de ação estratégico onde estivessem definidas as parcelas de ação e responsabilidade de cada um dos órgãos, no processo de integração. A reunião foi realizada após veiculação de imagens da prática de extração irregular de madeira na região de Cláudia e União do Sul, no Norte de Mato Grosso.
“As operações integradas serão realizadas nas regiões onde foram detectados indícios de extração ilegal de madeira, acobertadas por aqueles que trabalham com o beneficiamento da madeira”, destacou Vicente Falcão .
“A Sema sempre esteve atenta ao monitoramento da extração de madeira, em parceria com o Ibama”, salientou o secretário ao informar que “a força tarefa atuará em relação a questão administrativa, criminal e também fazendária (sonegação de impostos)”.
A superintendente do Ibama no Estado, Cibele Ribeiro disse que a distribuição de competências em razão da LC 140/2011 já foi alvo de discussões anteriores, tendo sido definidas as áreas de abrangência e competência em relação a fiscalização entre Sema e Ibama. “Não há qualquer impedimento para atuação em conjunto, dos dois órgãos”.
De acordo com a superintendente, o trabalho de inteligência do Ibama já deu inicio as análises que motivaram a operação em Claudia e União do Sul, quando os agentes lotados na Gerencia do Ibama em Sinop observaram a movimentação anormal de créditos oriundos dos planos de manejo das duas regiões. “O Ibama, continuará com o trabalho de monitoramento e fiscalização da madeira extraída de maneira irregular, e outros rastreamentos com a utilização de chips, deverão ocorrer no Estado”.
(Com Ascom/Ibama)