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SEMA
Publicado: Quarta, 14 de Março de 2012, 21h28 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 17h30 | Acessos: 576 | Categoria: Notícias
Edson Rogrigues/Secom-MTRIO_ARAGUAIA_EDSON_RODRIGUES
Sema participa de 6º Fórum Mundial da Água em Marselha, na França

A superintendente de Infraestrutura, Mineração, Indústria e Serviços (Suimis) da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Lilian Ferreira do Santos, - responsável pela Secretaria-Adjunta de Qualidade Ambiental e a secretária do Comitê do Centro-Oeste-, a diretoria Regional da Rede Brasil de Organismos de Bacias (Rebob), Leonice Lotufo, estão em Marselha, na França, onde participam do 6º Fórum Mundial da Água.

O maior evento global sobre o tema acontece de 12 a 17 de março. Cerca de 20 mil pessoas de 140 países estão reunidas em busca de soluções para os principais desafios que envolvem o tema água, uma das prioridades da agenda internacional.

Organizada pela Seção Brasil do Conselho Mundial da Água, a participação brasileira ocorre em duas frentes: em várias das mais de cem sessões oficiais do Fórum; e nas atividades do Pavilhão Brasil, organizado por mais de 40 instituições. A delegação brasileira é chefiada pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. O Pavilhão Brasil conta com um auditório para apresentações, sala de reuniões, media center, estandes e espaço dedicado a Rio+20.

Além da participação em algumas das reuniões do 6º Fórum Mundial da Água, as servidoras da Sema participam do evento divulgando a realização em Cuiabá, no período de 18 a 23 de novembro deste ano, do XIV Encob – Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas.

FÓRUM MUNDIAL - O 6º Sexto Fórum Mundial da Água foi inaugurado na última segunda-feira (12.03), pelo primeiro-ministro francês François Fillon. A reunião é realizada a cada três anos e, esta edição, foi aberta com um alerta feito pelas Nações Unidas: as mudanças climáticas e o crescimento demográfico estão provocando um aumento da pressão sobre a água, o que obriga os governos do mundo todo a repensar em como fazer frente a grande demanda pelo líquido.

Diferentemente dos fóruns anteriores sobre a água, o de Marselha promete soluções concretas que garantam uma distribuição equitativa da água, cujo direito foi reconhecido pelas Nações Unidas em 2010.

A reunião deverá ser concluída com propostas sobre como aliviar a crescente pressão sobre este valioso recurso e como repartir melhor a água potável, já que cerca de 800 milhões de pessoas no mundo não têm acesso a ela.

No fórum alternativa, iniciado nesta quarta-feira (14.03), centenas de organizações não-governamentais, cerca de 2 mil representantes da sociedade civil, provenientes da América Latina, Espanha, Alemanha, Europa, África e Estados Unidos participam das discussões que tem como pano de fundo o alerta feito pela ONU em relação as mudanças climáticas e aumento demográfico.

DELEGAÇÃO BRASILEIRA - A delegação brasileira, composta por representantes das diferentes esferas de governo, parlamentares, usuários de recursos hídricos, empresários, acadêmicos e representantes da sociedade civil e de governos estaduais de mais de 40 instituições públicas e privadas do Brasil, estão participando do Fórum em mais de 30 eventos. As palestras, mesas redondas e painéis tratam de temas como a Rio + 20, a “Adaptação às Mudanças Climáticas” e “Economia Verde”, além de uma sessão especial sobre Governança Global da Água entre outros de caráter técnico.

Durante o Fórum também serão mostradas soluções e projetos em desenvolvimento no Brasil como o Programa Produtor de Águas (de pagamento por serviços Ambientais), o Prodes (de despoluição de bacias hidrográficas por meio do financiamento do tratamento do esgoto), o Atlas Brasil de Abastecimento Urbano de Água (como solução de monitoramento da eficiência no abastecimento), e a experiência com o gerenciamento dos Recursos Hídricos e o monitoramento de rios e eventos críticos.

No Pavilhão Brasil, uma área de 345 m², as instituições brasileiras que participam do Conselho Mundial da Água apresentam soluções técnicas exitosas e boas práticas brasileiras. Nesse local acontecem palestras sobre Recursos Hídricos na Amazônia, Segurança Hídrica, Escassez em Regiões Semiáridas, e reuniões de trabalho com representantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Países da Comunidade de Língua Portuguesa (CPLP), representantes de instituições de infraestrutura hídrica dos Estados Unidos e com parlamentares brasileiros presentes no Fórum.

CONTEXTO E PERSPECTIVAS

O Brasil produz cerca de 12% da água doce superficial do planeta e por aqui circulam 18% de toda água doce superficial da Terra.

No Brasil também está localizada grande parte da maior bacia hidrográfica do mundo, a Amazônica. Com uma avançada legislação de recursos hídricos, o País foi o primeiro do continente sulamericano, e um dos primeiros do mundo, a cumprir uma das metas da Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+10), realizada em Johanesburgo, África do Sul, ao elaborar e implementar o Plano Nacional de Recursos Hídricos até 2015.

Pela sua relevância no tema água, o Brasil é o único País da América Latina que possui dois representantes do quadro de governadores do Conselho Mundial da Água: o diretor da ANA Paulo Varela e o ex-diretor da ANA Benedito Braga e pela sua proeminência econômica e política no cenário internacional, tem ensejado enormes perspectivas no que se refere às relações internacionais e multilaterais em todas as áreas, em especial na de água.

ENCONTRO NACIONAL DE COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA

Esta será a primeira vez que um Estado da Região Centro-Oeste receberá o Encontro que reúne representantes dos Comitês de Bacias Hidrográficas - legalmente instituídos no âmbito dos Sistemas Nacional e Estadual de Recursos Hídricos -, existentes no território nacional.

O objetivo do evento que é promovido pela Rede Brasil de Organismos de Bacia (Rebob), Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas em parceria com os governos dos estados que recebem o encontro, é identificar as oportunidades e desafios para a promoção da Gestão Integrada das Águas, de forma participativa e descentralizada, de modo a apontar para toda a sociedade a efetiva sustentabilidade dos recursos hídricos.

SERVIÇO

6º FÓRUM MUNDIA DA ÁGUA

Data: 12 a 17 de março de 2012
Local: Marselha - França
Site Oficial: www.worldwaterforum6.org  

(Com informações da Assessoria de Imprensa/ANA)

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