Cada vez mais as mulheres têm alcançado espaços importantes no mercado de trabalho e em Mato Grosso, no Poder Executivo Estadual, o cenário não é diferente. Atualmente, dos quase 40 mil servidores efetivos, 54,6% são mulheres, ou seja, 21.874 pessoas do sexo feminino.
A grande maioria, 13.031, está lotada na Secretaria de Educação (Seduc), seguida das Secretarias de Saúde (3.219) e de Justiça e Direitos Humanos (1.046). As demais estão espalhadas em outros órgãos, até mesmo naqueles onde a profissão até pouco tempo atrás era predominantemente masculina, como é o caso da Polícia Judiciária Civil, que conta hoje com 866 mulheres, a Polícia Militar, com 648, e o Corpo de Bombeiros, com 52.
As servidoras públicas também estão se capacitando cada vez mais. Mais de 69% (15.193) das mulheres que trabalham efetivamente no poder público estadual possuem ensino superior completo, 28,5% (6.157) ensino médio e apenas 2,5% (524) estão no nível fundamental.
Dentre aquelas que já possuem nível superior, 91 são doutoras em suas especialidades, outras 56 estão cursando o doutorado. Em relação ao mestrado, o Estado conta com 576 mestras e outras 78 estão estudando para isso. A maioria, 8.892, possui no mínimo uma especialização e 5.500 apenas a graduação no nível superior.
Em relação a faixa etária, podemos dizer que a maioria da população feminina do Poder Executivo Estadual se concentra entre os 30 e 59 anos, num total de 18.573 pessoas, dividas da seguinte forma, entre 30 e 39 anos (5.8760), 40 e 49 anos (7.618) e 50 a 59 anos (5.079). Na faixa etária entre 17 e 29 anos, o Estado conta com 2.401 mulheres, e entre 60 anos acima, 900.
No Estado, a diferença salarial entre mulheres e homens é mínima. Enquanto a média salarial masculina é de R$ 3.780,00, a feminina é de 3.280,00. Essa diferença independe de favorecimentos em relação ao sexo, já que o subsídio pago pelo Executivo é definido pela carreira ocupada ou cargo em comissão. Neste caso, atualmente existem 4.070 cargos em comissão ocupados por servidores efetivos, ou seja, cargos de chefia. Destes, 2.439 são ocupados por mulheres.
Levando-se em consideração os principais cargos do Governo do Estado, temos o seguinte cenário: duas secretárias de Estado, 16 secretárias-adjuntas, 1 presidente de autarquia, e uma subprocuradora geral.
Outros cargos que são interessantes e são ocupados por mulheres: ouvidor geral do Estado, coordenadoria geral do Procon, chefia do Cerimonial do Governador, a diretoria geral do Centro de Reabilitação Dom Aquino Corrêa, a diretoria de Desenvolvimento e Projetos do MT Fomento, a diretoria geral da Escola de Saúde Pública, a diretoria geral da Politec, sem falar em superintendências, coordenadorias e gerências.
BENEFÍCIOS
Um dos principais benefícios concedido a mulher pelo Governo do Estado, por meio de lei proposta pelo Legislativo, nos último anos foi a licença maternidade de 6 meses. A lei, aprovada em setembro de 2008, faz uma alteração na redação do artigo 235, da lei complementar n° 04, de 15 de outubro de 1990. De 2008 a 2011, 1.304 servidoras efetivas foram beneficiadas com a licença maternidade de seis meses.