A força-tarefa criada pelo Governo de Mato Grosso para detectar a origem de um suposto vazamento de gás em Cuiabá concluiu na última semana a primeira etapa da fiscalização às distribuidoras e envasadoras de gás e, descartou a hipótese de serem as possíveis causadoras do incidente ocorrido no dia 29 de dezembro, em diversos bairros da Capital.
Mesmo assim, segundo o técnico da Coordenadoria de Gestão de Resíduos Sólidos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), João Marcelo, a força-tarefa ficará em alerta para atender qualquer ocorrência e dar resposta rápida até que se localize a origem do suposto vazamento de gás.
A força-tarefa é composta por representantes da Defesa Civil do Estado, Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso (CBMMT), Defesa Civil de Cuiabá e conta com o apoio da Vigilância Sanitária Municipal.
Desde julho de 2011 a Defesa Civil e o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) começou a receber telefonemas relatando odor de gás em alguns bairros de Cuiabá. No último dia 29 de dezembro a ocorrência de telefonemas aumentou e houve relatos de 18 bairros numa grande área.
De acordo com o coordenador de acidentes ambientais da Defesa Civil, Raul Catunda, foi realizado todos os serviços de levantamento e fiscalização nesses locais e não foi constatada nenhuma ocorrência. “Todas as empresas estão operando dentro da normalidade”, destacou.
Ainda conforme Catunda, a 2ª etapa dos trabalhos teve iniciou na segunda-feira (09.01) e estão sendo realizadas visitas aos grandes usuários de gás e em todas as empresas que em seu processo industrial possam gerar algum tipo do produto semelhante ao gás. “Já demos início aos trabalhos de monitoramento desta 2ª fase, que pode ser um pouco mais demorada, pois dependemos das condições favoráveis do tempo em função dos aparelhos de medição de gás que não podem ser utilizados na chuva”, pontuou.
DENÚNCIA – A força-tarefa está em alerta para as possíveis causas, ainda desconhecida, deste suposto vazamento, portanto, em caso de mau cheiro, semelhante ao cheiro de gás, ligue para o telefone de emergência 193, do Corpo de Bombeiros ou ainda para o 3613-8400 da Defesa Civil ou 0800-65-3838, da Ouvidoria da Sema.