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SEMA
Publicado: Quinta, 13 de Outubro de 2011, 12h47 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 17h43 | Acessos: 602 | Categoria: Notícias
Joab Barbalho
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175 mil mudas irão recuperar áreas degradadas da Bacia do Rio Cuiabá

A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) assinou convênio com o Instituto Ação Verde para produção de 175 mil mudas nativas, utilizadas para recuperação de áreas degradadas e matas ciliares na Bacia do Rio Cuiabá.

As mudas serão entregues até o mês de março de 2012. Ainda este ano, será assinado também um termo de cooperação técnica para produção de 300 mil mudas para reflorestar e recuperar a Bacia do Rio Teles Pires e revitalizar o Centro de Pesquisa da Empaer, no município de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá).

O Superintendente do Instituto Ação Verde, Paulo Borges fala que esse trabalho vai além da produção de mudas com a reativação do Centro de Pesquisa e o Projeto Verde Rio, considerado um dos maiores do mundo na recuperação de áreas degradadas e Áreas de Proteção Permanente (APP). A previsão é que até 2015, sejam plantadas 5 milhões de mudas nos municípios de Sinop, Sorriso e Itaúba. O convênio conta com a participação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). “O principal objetivo dessa parceria é a recuperação dos principais rios do Estado até o ano de 2020”, destaca Borges.

O engenheiro florestal da Empaer, Antônio Rocha Vital, esclarece que nos últimos doze anos de atividade o viveiro de mudas de espécies nativas e frutíferas produziu 3 milhões de mudas, que foram doadas aos produtores rurais da Baixada Cuiabana. No viveiro são multiplicadas 66 espécies diferentes de plantas, tais como, jatobá, cumbaru, ipê (roxo, amarelo, rosa e branco), angico, tarumã, bordão de velho, dama da noite, mogno, goiaba, caju e outras. “ A finalidade desse trabalho é o seqüestro de carbono emitido principalmente com a construção da Arena Pantanal”, enfatiza.

Conforme Vital, no Rio Teles Pires poderão atuar numa área de 620 quilômetros de extensão e realizar o inventário de carbono nas florestas e matas ciliares. Ele explica que para ter certeza sobre a quantidade de carbono absorvido pelas árvores é necessário medir constantemente. “Pretendemos montar bancos de germoplasma que servirão para produção de sementes geneticamente conhecidas, identificando a origem de cada uma”, comenta Rocha.

O trabalho não restringe somente a produção de mudas e sim orientação sobre os cuidados com o meio rural preservando a mata ciliar, os cuidados na produção e escolha correta da muda ou semente, preparo da terra, plantio, irrigação e evolução da planta. Ele ressalta que o Centro de Pesquisa da Empaer vai orientar o produtor rural com palestras, cursos e outros. O convênio com o Instituto Ação Verde para reflorestar áreas degradadas na Bacia do Rio Cuiabá foi assinado no dia 15 de setembro.

 
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